Silva e Luna toma posse na Diretoria-Geral de Itaipu

O general Joaquim Silva e Luna (foto) tomou posse nesta terça-feira (26) como diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, em cerimônia em Foz do Iguaçu, no Paraná. Silva e Luna substitui Marcos Vitório Stamm e terá mandato até maio de 2022. Também...
Silva e Luna toma posse na Diretoria-Geral de Itaipu

O general Joaquim Silva e Luna (foto) tomou posse nesta terça-feira (26) como diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, em cerimônia em Foz do Iguaçu, no Paraná. Silva e Luna substitui Marcos Vitório Stamm e terá mandato até maio de 2022. Também foi empossado como diretor financeiro executivo da empresa o vice-almirante Anatalício Risden Júnior.

Ao tomar posse, Silva e Luna agradeceu a missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro e prometeu austeridade na gestão da hidrelétrica, além de foco na geração de energia e no bom relacionamento com o Paraguai.  “As novas tecnologias avançam, e o modelo do setor energético busca novas alternativas que permitam inovação tecnológica para produção de energia com segurança, menor custo operacional e tarifas mais baixas. Estaremos buscando isso e a austeridade de todos os gastos”, afirmou o novo diretor-geral de Itaipu, destacando o alinhamento com a binacionalidade da empresa. Pernambucano de Barreiros, ex-ministro da Defesa e general da reserva do Exército, Silva e Luna será o terceiro diretor com formação militar na direção do lado brasileiro da empresa. O último militar brasileiro a dirigir Itaipu, de 1985 a 1990, foi Ney Braga, precedido pelo general do Exército José Costa Cavalcanti, o primeiro diretor-geral brasileiro de Itaipu (1974-1985), que participou de todo o processo de construção da usina.

Silva e Luna comandará o lado brasileiro da usina em um momento relevante para a binacional, às vésperas da renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das bases financeiras e vence em 2023. A binacional do Brasil e do Paraguai conta com orçamento anual de US$ 3,5 bilhões, dos quais 70% destinam-se ao pagamento da dívida da construção, que será quitada em 2023, incluindo juros e amortizações. Outro desafio do novo diretor-geral será dar continuidade ao processo de atualização tecnológica das unidades geradoras da usina. O prazo previsto do trabalho é de 14 anos e o investimento, de cerca de U$ 660 milhões. As propostas comerciais das empresas e dos consórcios interessados no trabalho devem ser apresentadas ainda no primeiro semestre deste ano.

Presente ao evento, Bolsonaro sublinhou a importância estratégica da Itaipu Binacional para os dois países e a disposição de trabalhar em uma agenda comum com o Paraguai, não só em energia, mas na construção de duas novas pontes entre os dois países e em ações de segurança pública. Antes da cerimônia, Bolsonaro se encontrou com o presidente paraguaio, Mario Abdo, que também participou da cerimônia em Itaipu. Em discurso, Abdo desejou uma gestão bem-sucedida a Silva e Luna e ressaltou que as relações entre o Paraguai e o Brasil devem ser apoiadas por valores e princípios, e não por interesses.

A usina é recordista mundial de geração de energia, com mais de 2,6 bilhões de megawatts-horas (MWh) acumulados desde o início de sua produção, em 1984. No ano passado, a hidrelétrica abasteceu 15% do mercado de energia elétrica brasileiro e 90% do paraguaio e recebeu mais de um milhão de turistas para visitação.

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Quinta, 28 Março 2024

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