Receita líquida da Irani alcança R$ 406,9 milhões até março
A Irani Papel e Embalagem registrou receita líquida de R$ 406,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, com estabilidade em relação tanto ao quarto trimestre de 2022 (R$ 408,4 milhões) quanto ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 407,9 milhões). "Com mais de R$ 1 bilhão em caixa, aliado à baixa alavancagem, de 1,5 vezes, o balanço deste primeiro trimestre de 2023 reafirma a robusta liquidez da companhia mesmo na reta final de um ciclo de investimento de mais de R$ 1 bilhão na Plataforma Gaia, dos quais quase 80% já foram desembolsados", ressalta o diretor de administração, finanças e relações com investidores da Irani, Odivan Cargnin, por meio de nota. Veja os principais indicadores da empresa na tabela ao final desta reportagem.
Desde 2020 até 31 de março deste ano, a plataforma Gaia, que compreende um amplo projeto de modernização de unidades e de autossuficiência energética, já recebeu R$ 767,5 milhões em investimentos. Dentro do Projeto Gaia II, que se encaminha para o encerramento, por exemplo, em março deste ano foi realizado o upgrade da impressora Ward, assim como testes de performance na linha de paletização de caixas, completando 100% do escopo previsto do projeto. Decorrente de aumento dos juros e dos investimentos na Plataforma Gaia e já previsto pela companhia, o lucro líquido, de R$ 82,9 milhões, registrou retração de 26% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Além de seguir os cronogramas previstos, a Gaia vem alcançando ganhos e superando metas, dentro do previsto pela companhia, especialmente nas unidades de papel e embalagem no município catarinense de Vargem Bonita. O Gaia I, por exemplo, concluiu a expansão da recuperação de químicos e utilidades, assim como a engenharia dos equipamentos do pátio de madeiras e a realocação da rede existente de alta tensão para a caldeira de recuperação, com mais de 70% das atividades de montagem mecânica da obra concluídas. Do projeto Gaia II, a companhia passou a operar com a nova onduladeira Naomi e a impressora Falcon, equipamentos que permitem o desenvolvimento de projetos mais complexos, com melhor qualidade de acabamento do produto, seja na conversão de materiais mais resistentes, ondas duplas ou elevadas gramaturas.
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