Receita da Klabin tem alta de 40% no terceiro trimestre

O aumento no volume de vendas combinado ao reajuste de preços em todos os negócios levou ao forte crescimento
A Klabin acabou de aumentar sua capacidade de produção de kraftliner com a entrada em operação da primeira máquina de papel do Projeto Puma II

O terceiro trimestre seguiu a forte demanda pelos produtos da Klabin observada nos trimestres anteriores no mercado doméstico e no mercado externo. O aumento no volume de vendas combinado ao reajuste de preços em todos os negócios levou ao forte crescimento da receita líquida no terceiro trimestre do ano, que totalizou R$ 4,3 bilhões, 40% acima do mesmo período do ano anterior. Entre julho e setembro a Klabin também conseguiu reverter o prejuízo (veja os principais dados econômicos da empresa ao final desta reportagem).

No mercado de celulose, o balanço de oferta e demanda manteve-se equilibrado durante o trimestre diante da forte diferença de consumo entre as diferentes regiões. A demanda sofreu retração na China e permaneceu forte na Europa, Estados Unidos e América Latina, enquanto a oferta seguiu impactada pelas dificuldades logísticas. No segmento de papéis para embalagens, a demanda por kraftliner seguiu aquecida. Nos Estados Unidos, maior produtor e exportador deste produto, o forte consumo interno permanece como direcionador para a redução do volume de exportações, 34% inferior no período entre janeiro a julho de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Klabin acabou de aumentar sua capacidade de produção de kraftliner com a entrada em operação da primeira máquina de papel (MP27) do Projeto Puma II, o maior investimento da história da companhia. Com capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano, a MP27 dá início à produção do Eukaliner®, o primeiro papel kraftliner do mundo feito 100% com fibras de eucalipto.

Ainda no segmento de papéis para embalagens, a aceleração da tendência de substituição do plástico de uso único por embalagens sustentáveis continua impulsionando a demanda por papel-cartão. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), as vendas no mercado brasileiro cresceram cerca de 21% no acumulado de janeiro a agosto de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesta frente, em paralelo ao início da MP27, as obras para construção da segunda máquina de papel (MP28) do Projeto Puma II já foram iniciadas. Com capacidade produtiva de 460 mil toneladas de papel-cartão por ano, a MP28 tem o começo da operação previsto para o segundo trimestre de 2023.

No mercado de embalagens, a Empapel registrou queda de 2,5% na prévia do volume de expedição de caixas de papelão ondulado no terceiro trimestre de 2021 comparado ao mesmo período do ano anterior. Mesmo com a redução, o volume expedido ainda representa o segundo melhor resultado na série histórica para o período. No acumulado do ano até setembro o volume expedido aumentou 7,3% em relação ao mesmo período de 2020. Diante deste cenário e dos repasses de preços a receita de papelão ondulado apresentou forte crescimento na comparação anual e trimestral.

Ainda no negócio de embalagens, as vendas no segmento de sacos industriais têm sido impulsionadas pelo aumento no consumo de cimento no país, que acumula alta de 9,7% no período entre janeiro e setembro de 2021 comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria de Cimentos (SNIC). Além disso, o consumo de sacos para novos usos, com maior valor agregado, continua em ritmo acelerado.

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Sexta, 19 Abril 2024

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