Incêndio impacta resultado da Marcopolo

Os resultados obtidos pela Marcopolo no terceiro trimestre foram negativamente impactados pelo incêndio ocorrido em setembro na fábrica de plásticos (foto), localizada em Caxias do Sul. O sinistro forçou a companhia a paralisar a produção na unidade ...
Incêndio impacta resultado da Marcopolo

Os resultados obtidos pela Marcopolo no terceiro trimestre foram negativamente impactados pelo incêndio ocorrido em setembro na fábrica de plásticos (foto), localizada em Caxias do Sul. O sinistro forçou a companhia a paralisar a produção na unidade de Ana Rech por duas semanas e na unidade Planalto por uma semana. As duas unidades são responsáveis por mais de 60% da produção no Brasil. Os sinais de gradual recuperação da demanda doméstica permanecem positivos, especialmente no segmento de rodoviários. O mercado seguiu apresentando bons volumes de vendas no Brasil, com produção de 508 unidades, volume 109,9% superior ao igual período do ano passado, mesmo com a menor produção em setembro por conta da paralisação. 

Com isso, a receita líquida consolidada alcançou R$ 736,8 milhões entre julho e setembro, contra os R$ 708,2 milhões contabilizados no terceiro trimestre de 2016. No mercado interno, a receita atingiu R$ 338,6 milhões, ou 46% do total, enquanto que no mercado externo somou R$ 398,2 milhões, representando os demais 54% da receita líquida consolidada. O destaque do trimestre foi a receita doméstica, que cresceu 89,2% na comparação trimestral, impulsionada especialmente pelo maior faturamento de rodoviários. O lucro líquido consolidado do período atingiu R$ 15,7 milhões, queda de 92,3% em relação ao valor de R$ 177 milhões registrado no mesmo intervalo de 2016. O resultado foi afetado por despesas operacionais – entre elas a contabilização de R$ 34,8 milhões, que inclui custos relacionados ao incêndio que atingiu a planta de Ana Rech (R$ 17,7 milhões).   

Em relação ao mercado de ônibus urbanos, apesar de ainda estar abaixo do nível normalizado, também mostra sinais de melhora. A indicação de maior crescimento econômico em 2018 tem contribuído para o início do processo de renovação de frotas, em um ritmo lento desde 2014. “As vendas do novo Torino S têm-se mostrado promissoras, com bons volumes sendo comercializados em diversas regiões do país. O programa federal denominado Refrota, que experimentou entraves burocráticos, começou a destravar financiamentos a partir do terceiro trimestre mesmo que de forma morosa”, informa a companhia em comunicado.  

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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