Corretora digital Warren recebe aporte de R$ 25 milhões

A corretora digital Warren, fundada em 2017 no Rio Grande do Sul, receberá um aporte no valor de R$ 25 milhões de um pool de investidores liderado pela americana Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício, que já investiu em fintechs como Ro...
Corretora digital Warren recebe aporte de R$ 25 milhões

A corretora digital Warren, fundada em 2017 no Rio Grande do Sul, receberá um aporte no valor de R$ 25 milhões de um pool de investidores liderado pela americana Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício, que já investiu em fintechs como Robinhood, Coinbase e Wealthfront. Além da Ribbit, participam do grupo investidor o fundo argentino Kaszek Ventures e a gestora de recursos gaúcha Chromo Invest. A primeira, criada pelos fundadores do Mercado Livre, no Brasil, investiu no Nubank e no GuiaBolso. E a Chromo Invest tem no seu portfolio fintechs como a BizCapital. Com 50 mil clientes em apenas dois anos, a Warren agora pretende dar um grande salto com a entrada dos investidores. A meta da empresa é multiplicar o número de contas por oito e atingir um patrimônio sob gestão de R$ 5 bilhões. 

“A Warren nasceu com o propósito de democratizar o acesso aos bons investimentos, entregando a todos a oportunidade de acessar os melhores produtos, em um modelo de alinhamento com o cliente. A vinda de investidores desse calibre vai acelerar nossa missão”, afirma Tito Gusmão (foto), fundador da corretora.  O valor do aporte será aplicado principalmente em tecnologia para construção de uma plataforma ainda mais diversificada de produtos e para expansão do braço B2B, lançado recentemente, para plugar consultores independentes. 

A Warren, que surgiu operando com uma oferta limitada de fundos próprios na prateleira, no próximo mês passa a oferecer algumas centenas de títulos de renda fixa de terceiros, como CDBs, além de 150 fundos de investimento das principais gestoras do país. Com isso, a Warren transforma-se em uma corretora completa de produtos, mas preserva duas grandes diferenças em relação ao restante do mercado: a experiência intuitiva de investir e o total alinhamento com os investidores. A Warren trabalha em um modelo de gestão de carteira, devolvendo a comissão que recebe dos produtos. 

Para Nicolas Berman, sócio da Kaszek, o que chama atenção na Warren, além da capacidade de empreender dos seus fundadores, é um modelo de negócios ainda raro na indústria de investimentos brasileira. “A Warren rompe com um modelo convencional e traz para os brasileiros uma nova forma de investir: mais simples e transparente”, afirma Berman. Desde o começo do ano, a corretora iniciou a frente de negócios B2B, abrindo sua plataforma para que consultores de investimento independentes se pluguem a ela. Atualmente há 50 parceiros conectados à Warren e uma fila de espera de outros 200 consultores. “No Brasil, quem distribui investimentos é o gerente do banco, que sofre duplamente: primeiro, por ter poucos produtos; segundo, porque é pressionado para oferecer os produtos que rendem mais ganhos para o banco”, conta Gustavo Ruiz, diretor da nova unidade de negócios.

Veja mais notícias sobre Empresa.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sábado, 14 Dezembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/