Prévia da inflação é de 0,43% em abril

Alimentação e bebidas foi a principal influência no IPCA-15
O preço do tomate aumentou 32,6%

A prévia da inflação ficou em 0,43% em abril, 0,21 ponto percentual abaixo de março, quando registrou alta de 0,64%. O resultado foi influenciado, principalmente, pelos grupos de alimentação e bebidas e saúde e cuidados pessoais. Juntos, os dois grupos respondem por 88% do índice do mês. O acumulado no ano ficou em 2,43%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,49%. Em abril do ano passado, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,21%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado nesta sexta-feira (25) pelo IBGE.

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram resultados positivos, com destaque para alimentação e bebidas, com a maior variação (1,14%) e saúde e cuidados pessoais (0,96%). A única variação negativa em abril foi no grupo de transportes (-0,44%). A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%). O grupo de saúde e cuidados pessoais também exerceu forte influência no índice geral, com a contribuição dos itens higiene pessoal (1,51%), produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).

Em transportes, único com resultado negativo no mês, a principal influência veio de passagens aéreas, com queda de 14,38%. Também contribuíram para o resultado os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%). No ônibus intermunicipal (0,39%) houve reajuste no Rio de Janeiro (5,62%), a partir de 29 de março. O resultado do metrô (-0,95%) considera, além do reajuste de 5,33% na tarifa no Rio de Janeiro (0,53%), a partir de 12 de abril, a tarifa zero aos domingos e feriados decretada em Brasília (-14,36%), vigente desde 1º de março. Registra-se, também, a alta no táxi (0,57%) em razão do reajuste médio de 10,91% em Porto Alegre (5,84%), a partir de 31 de março, e a queda no ônibus urbano (0,51%), em decorrência da tarifa zero aos domingos e feriados decretada em Brasília (-14,36%), vigente desde 1º de março; do reajuste de 4,17% em Porto Alegre (2,29%) a partir de 31 de março e do reajuste de 15% nas tarifas em Belém (0,50%), com início em 14 de abril, também contemplando gratuidade aos domingos e feriados.

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Sexta, 25 Abril 2025

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