PIB catarinense cresce 3,7% em 2023
A economia de Santa Catarina em 2023 cresceu 3,7%, uma alta que mais uma vez superou o crescimento do país, de 2,9%. Com isso, o PIB catarinense atingiu R$ 505,3 bilhões. O dado está no Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina, que será lançado nesta segunda-feira (11). O informe do mês de março traz como destaque a divulgação dos dados do PIB estadual de 2023. De modo geral, os grandes motores foram o setor de serviços, que cresceu 4,7%, com destaque para transportes, comércio, alojamento e alimentação e dos demais serviços prestados a famílias. A agropecuária também representou outra vertente de crescimento com alta de 12,7%, nesse caso influenciada principalmente pela agricultura que cresceu 20%.
O volume de atividades turísticas no estado teve também um crescimento de 6,7% no ano passado. Como é o caso do comércio, alojamento e alimentação, transportes, entre outros. A indústria de transformação, no entanto, fechou 2023 no negativo pelo segundo ano consecutivo, quando retraiu 1,4%. Retração essa muito influenciada pelas elevadas taxas de juros praticadas no Brasil e no mundo, que retraíram a demanda interna e o comércio mundial, entre outros fatores.
Menor taxa de desocupação
Santa Catarina voltou a ter a menor taxa de desocupação do país no último trimestre do ano passado, de 3,2%, em comparação com a média nacional de 7,4%. O estado também o maior percentual de trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o menor percentual de trabalhadores na informalidade do país, a menor taxa de subutilização da força de trabalho e também o menor percentual de desalentados. O Boletim ainda traz a evolução dos dados fiscais do governo estadual, entre os quais as receitas e despesas, a evolução da dívida, dos gastos com pessoal, do resultado primário e nominal, entre outros indicadores do governo e da economia estadual. Nessa edição, destacam-se também o avanço das receitas tributárias do estado que tiveram crescimento expressivo, a redução da dívida consolidada do governo estadual, bem como o crescimento dos superávits primário e nominal do estado, resultado do maior equilíbrio fiscal devido as políticas estaduais observadas no ano passado.
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