Atividade econômica tem crescimento de 1,31% em maio

Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve avanço de 3,3%
No ano, o IBC-Br, índice considerado uma prévia do PIB, registrou recuo de 6,08%

Após dois meses de forte queda, a atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) subiu 1,31% em maio, em relação a abril deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve crescimento de 3,3%.

Sob efeito da pandemia de Covid-19, o IBC-Br teve queda de 9,45% em abril, e de 6,14%, em março, na comparação com o mês anterior. Em janeiro o crescimento foi de 0,12% e o avanço foi de 0,35% no mês seguinte, de acordo com dados revisados. Na comparação com maio de 2019, no entanto, houve recuo de 14,24% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em maio, o indicador teve retração de 2,08%. No ano, o IBC-Br registrou recuo de 6,08%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, agropecuária e comércio e serviços, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.

Com Agência Brasil 

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