Seis regiões permanecem em bandeira vermelha no RS

Governo indeferiu os recursos apresentados pelas regiões de Passo Fundo, Novo Hamburgo e Lajeado
Região de Caxias do Sul voltou para a bandeira laranja

A 13ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado traz, no mapa válido para a semana entre terça-feira (4) e segunda-feira (10), seis regiões em bandeira vermelha. A divulgação foi feita pelo governador Eduardo Leite em transmissão pelas redes sociais nesta segunda-feira (3). Anteriormente, o mapa classificou 12 regiões como de alto risco epidemiológico. Depois de análise dos 34 pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações, o Gabinete de Crise acatou o recurso de seis localidades, resultando em seis regiões com bandeira laranja (risco médio).

O governo do Estado aceitou a reconsideração de Bagé, cujo pedido foi encaminhado pelo município para toda a região, e das associações regionais de Santo Ângelo, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas e Caxias do Sul. O Gabinete de Crise indeferiu os recursos apresentados pelas regiões de Passo Fundo, Novo Hamburgo e Lajeado, que permanecem em bandeira vermelha, por terem apresentado alto nível de ocupação dos leitos e de propagação do vírus. Os três se somam a Taquara, Canoas e Porto Alegre, que já estavam em vermelho, e seus representantes não apresentaram pedido de reconsideração.

O Rio Grande do Sul tem 14 regiões com risco considerado médio

"Entramos agosto com expectativa de estabilização e de indicadores mais tranquilos. O Rio Grande do Sul parou menos, por menos tempo, teve menores perdas econômicas do que a maior parte dos outros Estados, e também perdeu menos vidas, se comparado aos outros Estados. Estamos discutindo, caso essa estabilização se confirme, alterações em protocolos de bandeira vermelha para permitir o funcionamento de atividades comerciais que, hoje, estão restritas", explicou o governador. Leite também lembrou que o governo do Estado e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) estão em processo de discussão de um processo de cogestão do modelo de Distanciamento Controlado, que confira maior autonomia aos municípios. Uma reunião entre o Estado e a Famurs está marcada para esta terça-feira. Segundo Leite, caso as internações por Covid sigam estáveis será até mesmo possível ter protocolos menos restritivos que os atuais, mesmo que a bandeira seja vermelha.

Perda de arrecadação
O Rio Grande do Sul registra a menor queda na arrecadação e a segunda menor taxa de incidência da Covid-19 entre os sete Estados que compõem as regiões Sul e do Sudeste. Levantamento divulgado pelo jornal Folha de São Paulo nesta segunda-feira (3) mostra que, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, o Rio Grande do Sul perdeu R$ 700 milhões, equivalente a 5,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os demais Estados apresentam queda entre 6,1% (Santa Catarina) até 10,5% (Paraná).

Ao conseguir permitir o funcionamento dos estabelecimentos, mesmo que com restrições, a partir do modelo de Distanciamento Controlado, e obter menor perda de arrecadação, o Rio Grande do Sul apresenta a segunda menor taxa de incidência da doença em todo o país. Com 619,3 casos por 100 mil habitantes, ficou atrás apenas de Minas Gerais, que tem índice de 614. O pior cenário entre os Estados do Sul e Sudeste é o Espírito Santo, com índice de 2.085,6 por 100 mil habitantes.

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Terça, 16 Abril 2024

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