O escritório como experiência

Por muito tempo, os escritórios eram vistos simplesmente como locais de execução de atividades e projetados de forma padronizada de acordo com a funcionalidade. Junto à tecnologia, surgiu uma maior valorização do trabalho criativo e a preocupação com a ergonomia. A Cavaletti, principal marca de assentos corporativos da América Lati na,

levou em conta essa preocupação e a traduziu em um espaço, o Worklab, que propõe uma experiência de ambientes focados em qualidade de vida e performance no trabalho. Inaugurado em 2018, em São Paulo, o local conta com produtos arranjados a partir da perspectiva dos comportamentos do usuário, identificados em cinco diferentes modos de trabalho: foco, interação, cocriação, convívio e disrupção.

A inspiração para oferecer a experiência do Worklab surgiu em conversas dentro da empresa em 2007, quando a Cavaletti lançou seu novo posicionamento estratégico. A pergunta que ecoava nas reuniões daquele ano era: qual será o escritório do futuro? Por muito tempo, dedicaram-se a encontrar a resposta. Em 2012, com a chegada do designer Marc Sapetti, o debate foi fortalecido e, em 2016, culminou no formato apresentado no Worklab. "As pessoas necessitam de ambientes e soluções em assentos para que possam P extrair o seu máximo. Hoje, ousamos afirmar que esse escritório do futuro pode ser uma mochila, um laptop ou celular, mas assentos e apoios seguem sendo necessários para trabalharmos", reflete o diretor comercial e de relações com o mercado, Loivo Bombana. Outra sacada do novo conceito foi a repaginada de produtos geralmente pretos com cores do novo portfólio, possibilitando que, em meio a um contexto de pandemia e home office, fossem colocadas na sala de estar, como parte da decoração.

Para Bombana, torna-se mais fácil acertar um lançamento quando ele vem como resposta às necessidades do consumidor. E, em um período em que o trabalho se transforma a cada dia, o Worklab parece a solução ideal. "Antigamente, as empresas que tinham as melhores máquinas levavam vantagem competitiva. Entretanto, todo dia nascem startups. Qual o produto delas? É um serviço. E qual a máquina que produz esse novo produto? O ser humano", defende Bombana, deixando claro o foco que os produtos da Cavaletti oferecem aos funcionários. "Não consigo pensar em uma equipe criativa sem um espaço para fazer reuniões dinâmicas e visuais. Quem nunca falou em um assunto sério tomando um café?", finaliza, dando um pontapé numa discussão que se tornará cada vez mais frequente.