Energia limpa para construir o futuro
A Copel comemora 70 anos de história em um momento de transição e renovação. Em 2024, a companhia alcançou a descarbonização de 100% de sua matriz elétrica. Trata-se de uma meta corporativa prevista para 2025 que foi antecipada em um ano. Desde então, toda a energia produzida pela empresa provém de fontes limpas, como hidrelétricas, solar e eólica. "Ao consolidar o seu compromisso com os princípios ESG, a Copel fortalece o protagonismo como líder de desenvolvimento sustentável do Paraná e do Brasil", destaca o presidente da empresa, Daniel Slaviero.
A jornada sustentável da companhia se intensificou nos últimos anos com a implementação de políticas rigorosas e metas ambiciosas, voltadas para práticas éticas, proteção ambiental, inclusão social e inovação em energia renovável. "Os ganhos em eficiência operacional devem caminhar lado a lado com a redução de emissões de gases de efeito estufa, pois faz parte dos planos da Copel estar na ponta em sustentabilidade no setor elétrico", acrescenta Slaviero.
"A Copel reforça seu compromisso com a inovação sustentável ao fornecer ao Sistema Interligado Nacional, em 2024, energia proveniente exclusivamente de fontes renováveis, antecipando uma meta essencial para reduzir impactos climáticos. É um avanço em sua trajetória com uma visão clara de tornar-se referência em sustentabilidade, impulsionando soluções de energia limpa e atingindo uma posição de destaque no setor elétrico internacional", enfatiza o diretor de Governança, Risco e Compliance da Copel, Vicente Loiácono Neto.
Precursora em sustentabilidade
A Copel destacou-se como pioneira em sustentabilidade ao construir grandes usinas hidrelétricas, hoje fundamentais para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A jornada começou nos anos 1960, com a usina Chopim I, no sudoeste do Paraná. Entre as décadas de 1970 e 1990, a companhia construiu as suas três maiores hidrelétricas, que impulsionaram o desenvolvimento do estado com energia limpa. Foz do Areia é a maior delas, com 1.676 megawatts (MW) de potência instalada. Na usina de Salto Segredo (1.260 MW), a Copel elaborou o primeiro estudo de impacto ambiental do setor elétrico (EIA/RIMA), em 1986. Hoje, a Copel possui 6,5 GW de capacidade instalada e três usinas entres as maiores do Brasil.
Em 1999, a companhia também esteve na vanguarda ao iniciar estudos sobre a viabilidade da energia eólica no Brasil, tornando-se uma das primeiras empresas a empregar a força dos ventos como fonte energética, em Palmas, no sul do Paraná. Focada na geração de energia limpa, em outubro de 2023 a Copel protocolou junto ao Ministério de Minas e Energia uma solicitação para devolver a concessão da Usina Termelétrica Figueira à União. A unidade, movida a carvão mineral, já estava "hibernada". Em 2024, a Copel concluiu o desinvestimento da Usina Termelétrica a Gás de Araucária (UEGA), quando vendeu a totalidade das suas ações.
Ao deixar no passado a geração térmica, a Copel mira o futuro. A empresa passou a investir em mais projetos voltados à geração de energia a partir dos raios solares. Em 2021, colocou em operação a Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no norte do Paraná, com potência instalada de 5,36 MWp (megawatt-pico, unidade de medida da potência máxima de uma fonte de energia). : Já entre 2023 e 2024, a Copel colocou em operação as usinas solares Sarandi, Segredo e Santo Antônio da Platina, que, juntas, totalizam 14,2 MWp de potência instalada. Somadas, as quatro têm capacidade para atender a cerca 6 mil unidades consumidoras.
Em fevereiro deste ano, a companhia produziu, em fase de testes, as primeiras moléculas de hidrogênio renovável, combustível fonte de energia limpa. A iniciativa é fruto do programa corporativo de inovação aberta Copel Volt e está alinhada à estratégia ESG da Copel, que selecionou startups para criar soluções aos cenários de transição energética.
O compromisso com o clima consolidou-se ainda mais em 2011, com a aprovação da Agenda Copel de Mudanças Climáticas, fortalecido em 2016 com a adoção de uma Política Corporativa voltada para o clima. No mesmo ano, a Copel aderiu aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, renovando seu compromisso com o Pacto Global, do qual foi a primeira signatária no setor elétrico brasileiro, em 2000.
Além disso, a Copel instalou até hoje mais de 1 milhão de medidores inteligentes em 105 municípios do Paraná com o programa Rede Elétrica Inteligente. Com medidores remotos, que dispensam deslocamentos, foi evitada a emissão de 305 toneladas de CO2e.
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