Santa Catarina tem menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2024
Frente ao primeiro trimestre, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 unidades da federação, ficando estável nas outras 12
Santa Catarina destacou-se como o estado com a menor taxa de desocupação do Brasil (3,2%) no segundo trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa nacional caiu para 6,9%, uma redução de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 1,1 ponto em relação ao mesmo período do ano passado. Entre as 27 unidades da federação, 15 tiveram redução na taxa de desocupação, enquanto as outras 12 se mantiveram estáveis. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,6%. Os maiores percentuais de empregados com carteira renderam destaques positivos à região Sul, com Santa Catarina (87,0%) e Paraná (81,6%) tendo os dois maiores, seguidos de São Paulo (80,5%). Os menores percentuais ficaram no Piauí (50,1%) Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%). Já na comparação com o primeiro trimestre de 2024, entre as grandes regiões, o rendimento médio real da população ocupada cresceu no Sul (R$ 3.528) e no Nordeste (R$ 2.238) e permaneceu estatisticamente estável nas demais regiões. Na comparação anual, houve altas no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627), com estabilidade no Norte (R$ 2.508) e Centro-Oeste (R$ 3.641).
O percentual de desalentados foi de 2,9%, com os menores índices em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso (0,8%), Paraná e Rondônia (0,9%). Já a proporção de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,6%, sendo 87,0% em Santa Catarina, enquanto a informalidade nacional foi de 38,6%, com Santa Catarina apresentando a menor taxa (27,1%). O rendimento médio real mensal aumentou para R$ 3.214, com destaque para o crescimento no Sul (R$ 3.528). A taxa de desocupação por gênero foi de 5,6% para homens e 8,6% para mulheres. Em termos de cor ou raça, a taxa foi menor para brancos (5,5%) e maior para pretos (8,5%) e pardos (7,8%). A desocupação também variou conforme o nível de instrução: 11,5% para quem tem ensino médio incompleto, 7,1% para ensino superior incompleto e 3,6% para superior completo. O índice de subutilização da força de trabalho foi de 16,4%, com as menores taxas em Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%). Por fim, o número de pessoas procurando trabalho por dois anos ou mais caiu 17,3% em relação ao ano passado.
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