Mercado de imóveis começa a recuperar o fôlego no Sul
O setor imobiliário na região Sul deve movimentar, até o final de 2021, mais de R$ 24 bilhões, retomando parte da fatia que havia perdido no ano passado em função da pandemia, quando respondeu por apenas R$ 22,2 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais. O levantamento foi feito com exclusividade para o Portal AMANHÃ.
Nos cálculos do estudo, são levadas em conta o número de empresas que oferecem serviços, tais como: compra, venda, aluguel e loteamento de imóveis próprios, bem como corretagem, gestão e administração da propriedade imobiliária.
Embora o cenário seja de otimismo, o estudo revela que ainda levará algum tempo para o segmento voltar ao patamar que havia conquistado. "O mercado de compra de imóveis levou um baque entre 2019 e 2020, reduzindo seus valores de potencial de consumo", avalia Marcos Pazzini, responsável pelo estudo. Antes da Covid-19, o setor totalizava R$ 28,5 bilhões, ou seja, aproximadamente 15% a mais que a projeção atual.
A quantidade de empresas, por sua vez, não só recuperou o fôlego como ultrapassou os números pré-pandêmicos. Segundo o IPC Maps, das 44.073 atividades imobiliárias existentes em 2019 no Sul, 1.173 fecharam suas portas no início da Covid-19. Já neste ano, esse volume voltou a subir, totalizando 45.572 unidades instaladas.
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