Infraestrutura do Sul pode receber recursos de fundo internacional
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul deverão ser contemplados com os recursos do Fundo Brasilinvest-ADIG que foi criado para aplicação na infraestrutura brasileira. O fundo é formado pela Abu Dabi Investment Group (ADIG) e fundos de investidores da GF Capital e Brasilinvest. A expectativa da GF Capital, gestora norte-americana responsável pela estruturação, é de que pelo menos US$ 15 bilhões do total de US$ 100 bilhões deverão ser aportados em projetos de smart cities na região e também no Rio de Janeiro. Os recursos deverão ser liberados em 60 dias após a aprovação dos projetos.
Os recursos também serão disponibilizados às empresas brasileiras que quiserem investir em expansão no exterior ou ampliar suas exportações. A propósito, US$ 30 bilhões do total já estão destinados a projetos com protocolos de intenção assinados em diferentes segmentos. Trata-se de um fundo criado recentemente como fruto do interesse de mais de 50 empresários e instituições dos Estados Unidos, Canadá, França, Emirados Árabes e Brasil vocacionado para setores como infraestrutura, meio ambiente, indústria, aeroespacial, comunicações, saúde, imobiliário, tecnologia e automotivo, entre outros. A expectativa é de que nada menos do que US$ 20 bilhões sejam absorvidos em projetos verdes, bastante concentrados na região amazônica.
O Brasilinvest-ADIG tem Mario Garnero como chairman e Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES, como vice-chairman. O fundo também contempla recursos para a reconstrução de infraestrutura viária e de transporte, educação e saúde prejudicada por fenômenos climáticos extremos, como foram os casos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. "Todos os projetos voltados a investimentos envolvendo o desenvolvimento econômico brasileiro podem se candidatar para análise individual", anuncia Renato Costa, CEO do fundo e da GF Capital.
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