Aprendendo com as marcas de luxo

Desde que o setor de bens de luxo despontou no Brasil, lá em meados da década de 1990, vem sendo alvo de interesse da imprensa, de empreendedores e de estudiosos dos negócios. Motivos não faltam: vender produtos com margens de lucro (aparentemente) s...
Aprendendo com as marcas de luxo

Desde que o setor de bens de luxo despontou no Brasil, lá em meados da década de 1990, vem sendo alvo de interesse da imprensa, de empreendedores e de estudiosos dos negócios. Motivos não faltam: vender produtos com margens de lucro (aparentemente) superelevadas e tornar uma marca objeto de desejo são, em última análise, o objetivo de qualquer gestor, especialmente de marketing.

No entanto, da mesma forma que a inovação radical, que tem lá seus símbolos admirados, como Apple e Google, porém quase inalcançáveis, marcas de luxo são a exceção em um mercado no qual a briga entre os players se dá em patamares muito mais “pedestres”, digamos assim. É muito raro uma marca atingir o status de objeto de desejo, angariar fãs ou poder vender seus produtos a preços quase estratosféricos. O dia a dia de quase todos os executivos e consultores está justamente em lutar pela sobrevivência ou obter vantagens concorrenciais, na melhor das hipóteses, temporárias.

Por isso, defendo já há alguns anos que, sim, os negócios do luxo devem ser acompanhados com atenção, mas não para que tentemos desesperadamente criar uma Louis Vuitton tropical ou coisa do gênero. E sim porque oferecem lições em matéria de marketing e gestão que podem ser aproveitadas em quase todos os outros setores econômicos: as da diferenciação da oferta e consequente “descomoditização” do produto – tema de dois posts meus anos atrás, aliás, aqui mesmo em AMANHÃ.  

Bem, aqueles que vivem em Porto Alegre ou em cidades e estados vizinhos terão uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre esse e outros assuntos no 1º Fórum Sul-Americano do Negócio do Luxo, que ocorrerá dia 14 de maio, no Teatro do Bourbon Country. Uma tarde inteira de palestras mediadas pelo organizador do evento, o consultor Paulo Chiele (mais informações aqui). 

E se a sua agenda não permite o luxo de uma tarde inteira num evento, modestamente sugiro a leitura da edição atualizada do meu livro, Precisar, não Precisa. Nela, são abordados desde aspectos ligados a comportamento do consumidor até construção e administração de marcas nesse ramo, sempre de maneira didática e objetiva. O livro está à venda em formato digital na Amazon e na Livraria Cultura, e sua nova capa ilustra este post.

Bom aprendizado. 

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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