Show Rural Coopavel fecha R$ 2,7 bilhões em negócios

A Unioeste lançou um drone para pulverização agrícola na feira

O Show Rural Coopavel 2020 encerrou na sexta-feira (7), somando quase 300 mil visitantes (298.910) e R$ 2,7 bilhões em movimentação financeira, segundo informou a Cooperativa Coopavel, organizadora do evento, realizado em Cascavel (PR). O 32º Show Rural é um dos principais eventos do segmento de agronegócios do Brasil. No ano passado, o público recebido na feira foi de 288.802 visitantes e os negócios fecharam em R$ 2,2 bilhões. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, anunciou o período da próxima edição do evento: 1 a 5 de fevereiro de 2021.

Na feira, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) lançou o protótipo de um veículo aéreo não tripulado (Vant), popularmente conhecido como drone, para pulverização agrícola, com maiores autonomia de voo e eficiência de aplicação de agroquímicos nas propriedades rurais. Desenvolvido no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o projeto é resultado de uma parceria entre a Unioeste e a Avondale, uma montadora de drones, sediada no município de Braganey. A empresa buscou a instituição de ensino superior (IES) para desenvolver melhorias nos sensores do equipamento, visando à utilização em áreas de alta declividade. Atualmente, esse drone é comercializado para áreas de baixa declividade, custando cerca de US$ 18 mil (pouco mais de R$ 77,6 mil).

Thomas Oehninger Ramos, bolsista de apoio técnico a pesquisa e inovação tecnológica, pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, afirma que cada vez mais as aeronaves remotamente pilotadas (RPA, na sigla em inglês para Remotely Piloted Aircraft) ganham mercado no Agronegócio brasileiro. Segundo ele, que atua como consultor de Inovação e Transferência de Tecnologia no NIT da Unioeste, muitas operações agrícolas, em todo o Brasil, já vêm sendo realizadas com o auxílio desses equipamentos. Ele explica que no uso de trator para a aplicação de agroquímicos nas plantações, como agrotóxicos, pesticidas, praguicidas, inseticidas, fungicidas e fertilizantes, há perda de 2% a 4% do produto, dependendo do maquinário usado, além do amassamento da lavoura e do risco de contaminação do agricultor. "Com a aplicação por drone essa perda cai para zero", assegura.

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Quarta, 11 Dezembro 2024

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