As 500 MAIORES DO SUL faturaram R$ 737,4 bilhões em 2020
No ano em que a pandemia infectou de angústia e pessimismo todos os mercados, os números do ranking 500 MAIORES DO SUL trazem um alento. Os resultados das empresas sediadas no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul demonstram que, apesar de tudo, em 2020 elas conseguiram elevar seus indicadores de desempenho, como mostra o maior ranking regional de empresas do Brasil, lançado por AMANHÃ e PwC Brasil na noite desta quinta-feira (18) em um evento on-line que também coroou as principais companhias da região.
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Juntas, as 500 empresas faturaram em 2020 R$ 737,4 bilhões, valor 18,7% maior que o do exercício de 2019. Quem mais faturou foi a catarinense Bunge (R$ 50,5 bilhões), que também encabeça o ranking como a maior empresa do Sul pela terceira edição consecutiva. A soma dos patrimônios das 500 alcançou no ano passado R$ 394,2 bilhões, um avanço de 22,2%. Também em 2020, o lucro líquido das 500 saltou 41,7%, para R$ 71,6 bilhões. Itaipu Binacional (R$ 9,5 bilhões), Copel (R$ 3,9 bilhões) e Sicredi (R$ 3,3 bilhões) figuraram entre os lucros mais vistosos.
Em 2020, as companhias da região elevaram suas margens para 12%, ante 10,6% das duas edições anteriores. O prejuízo, no entanto, aumentou para R$ 6,2 bilhões – quase o triplo do prejuízo de 2019 (R$ 2,3 bilhões). Quase 40% dessa cifra negativa foi puxada pela Klabin, que amargou perdas de R$ 2,3 bilhões. Nesta edição de 500 MAIORES DO SUL, a maré vermelha atingiu 53 empresas – 12 a menos que no ranking anterior, com base em balanços de 2019. "O ranking 500 MAIORES DO SUL sempre destacou a transparência das companhias do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul por aceitar apenas balanços publicados ou mesmo enviados por elas", destaca Jorge Polydoro, Publisher do Grupo AMANHÃ.
"Em nossa análise dos mais de 2 mil balanços de empresas da região Sul para a elaboração do ranking das 500 MAIORES DO SUL, pudemos perceber que o ano de 2020 foi um dos mais desafiadores dos últimos tempos. Com a entrada da crise gerada pela pandemia, ainda no primeiro trimestre do ano, as empresas tiveram de enfrentar uma série de dificuldades desde o aspecto logístico ao produtivo, o que inevitavelmente afetou suas performances e a economia como um todo. Porém, em contrapartida, também foi possível notar que aquelas companhias que fizeram o 'dever de casa', que estruturaram suas práticas de ESG, englobando governança, sustentabilidade, social e diversidade, saíram na frente e demonstraram resultados bastante positivos", assinala Carlos Peres, sócio da PwC Brasil e líder da região Sul.
A Bunge, pela terceira edição consecutiva, lidera o ranking. A vice-líder BRF segue no retrovisor, mas a diferença, que era de menos de R$ 1 bilhão no principal indicador do ranking, o Valor Ponderado de Grandeza, aumentou para R$ 4 bilhões. Rumo e Itaipu Binacional entraram no Top 10, deixando o Banrisul na 12ª posição e a Klabin em 14º lugar (clique aqui para ver os resultados na íntegra).
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Comentários: 1
Parabéns aos editores da revista pelo brilhante trabalho que realizam, mantendo-nos informado sobre tudo que acontece na economia de nossa região Sul, que muito nos orgulha.