Pronto para semear novos campos
As origens da empresa remetem ao ano de 1945, no município de Horizontina. No início, chamava-se Schneider Logemann e Companhia Ltda – nome que, na década de 1960, seria simplificado, transformando-se na sigla que até hoje estampa a identidade visual. Como revela a denominação original, a SLC surgiu na forma de empresa familiar, traço que ainda marca o seu DNA: hoje, os herdeiros da família Logemann controlam 100% do capital da SLC Comercial, da SLC Alimentos e da Ferramentas Gerais, participando ativamente das decisões estratégicas de investimentos e expansão do grupo. Também controlada pela família, a SLC Agrícola tem 49% de suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa. Ao longo do tempo, a identidade visual da marca passou por diversas adaptações. Inicialmente, a SLC era representada por uma engrenagem e duas chaminés, simbolizando o progresso industrial e tecnológico ocorrido nos anos que seguiram à Segunda Guerra Mundial. Depois, o logotipo se modernizou de acordo com as mudanças sociais e organizacionais das décadas seguintes, até chegar aos traços que exibe atualmente.
Uma das mudanças mais marcantes na história da empresa aconteceu entre os anos de 1979 e 1999, com o estabelecimento de uma joint-venture entre a SLC e a norte-americana John Deere, para a produção de máquinas e equipamentos industriais agrícolas. A parceria durou 20 anos, dissolvendo-se a partir do ano 2000, quando a parte industrial da SLC foi absorvida pela John Deere. Permanece, contudo, uma relação simbiótica de fornecimento e clientela entre as duas organizações. O vínculo também se refletiu na representação visual da SLC. Foi na década de 1980 que o logotipo ganhou seu verde característico – resultado da maior participação do grupo no setor agrícola, potencializada com a formação do negócio conjunto com a John Deere.
Entre as mais importantes holdings da região Sul, o Grupo SLC também se destaca pela diversificação dos negócios, a exemplo do que foi a aquisição da Ferramentas Gerais, comprada em 2001, quando era já um nome consagrado nacionalmente na área de suprimentos para manutenção, reparo e operação de segmentos industriais. Apesar da consolidação como grupo, as marcas que estão sob o guarda-chuva da holding não perdem a força individual. Ao contrário: são justamente elas que têm maior reconhecimento no varejo – sobretudo em produtos de consumo, como o arroz e o feijão Namorado, distribuídos em todo território nacional.
A atuação do grupo como indústria de ponta já era um fato marcante em suas décadas iniciais. Em 1965, a companhia lançou a primeira colheitadeira automotriz do Brasil – e esse foi apenas o começo de uma série de inovações que estabeleceriam novos padrões de produção agrícola no país. As novidades da SLC influenciaram diretamente vários aspectos da história da agricultura no Brasil – por exemplo, a alocação da produção de grãos no cerrado brasileiro. E o vanguardismo não se limitou aos produtos finais: a SLC está entre as pioneiras do setor industrial nacional a verticalizar totalmente seus processos de produção – com a SLC Agrícola entre as primeiras do mundo do setor a abrir capital. A oferta pública de ações ocorreu em 2007, resultando em uma captação de aproximadamente R$ 500 milhões obtidos com a venda de cerca de 40% das ações. Em seguida, os recursos foram reinvestidos na expansão dos negócios.
A vocação empreendedora do grupo, caracterizada por seu vanguardismo, estende-se às marcas subsidiárias – em cujos nomes a sigla da SLC está sempre presente. Como uma sigla protetora, as três letras respaldam as ações individuais de cada integrante do todo, ligando firmemente quaisquer ramificações ao tronco principal. Dessa forma, evidencia-se a associação das subsidiárias a um grupo com décadas de tradição, que prioriza o respeito a seus stakeholders, independentemente de seu nível de interesse – sejam eles acionistas, clientes, fornecedores, colaboradores ou a comunidade local.
A credibilidade conquistada pelo grupo reflete a forma de gestão de seus negócios, definida por uma relação ética e transparente com todos os públicos com os quais a holding se relaciona – e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando os recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Entre todas as empresas do Grupo, a SLC Agrícola chama a atenção por possuir uma intensa atuação no plano internacional – com exportações regulares para grandes traders do mundo, o que garante a presença da marca em diversas latitudes. Enquanto isso, as demais companhias da marca contam com ações mercadológicas próprias no mercado nacional, o que reassegura sua reputação junto ao grande público brasileiro.
Foco no mercado agrícola
As ações publicitárias da marca não se limitam a reposicioná-la. Entre os exemplos de seus bem-sucedidos esforços de marketing estão as campanhas em comemoração aos aniversários de 50 e 60 anos do grupo, que visavam a demonstrar a dimensão da organização, suas áreas de atuação e seu crescimento ao longo da história – além de especificar as atividades desenvolvidas nos mercados de distribuição de ferramentas, máquinas, alimentos e também no setor agrícola. Seja como for, ainda é no campo que estão concentradas suas atividades mais significativas e as maiores perspectivas para o futuro. A SLC Agrícola, que detém a maior parte do mercado nacional de produção de milho, algodão e soja, já anunciou contratos de parceria com o grupo mato-grossense Dois Vales e a japonesa Mitsui para produção e distribuição de commodities no Mato Grosso, na Bahia e também no mercado internacional.
A expectativa é que, com essas novas parcerias, haja uma expansão ainda mais expressiva dos negócios da SLC em nível nacional. Presente, hoje, em 37 localidades de 15 estados brasileiros, através de propriedades agrícolas, centros de distribuição, lojas e depósitos ou concessionários, o Grupo SLC está pronto para colheitas cada vez mais abençoadas – dentro e fora do território em que pela primeira vez germinou.
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