Fiergs questiona a não inclusão do RS no socorro da União

O novo plano de socorro da União aos Estados, que estima liberar R$ 40 bilhões em quatro anos e não beneficia o Rio Grande do Sul causa preocupação à diretoria da Federação das Indústrias (Fiergs). Pelo programa, o Tesouro dará garantia para que os e...
Fiergs questiona a não inclusão do RS no socorro da União

O novo plano de socorro da União aos Estados, que estima liberar R$ 40 bilhões em quatro anos e não beneficia o Rio Grande do Sul causa preocupação à diretoria da Federação das Indústrias (Fiergs). Pelo programa, o Tesouro dará garantia para que os estados endividados possam captar recursos no mercado em condições mais favoráveis, desde que adotem medidas de ajuste. Em caso de calote, a União arca com a dívida. 

Gilberto Petry reconhece o esforço que o governo gaúcho vem fazendo para ajustar as contas, ao mesmo tempo questiona a não inclusão do Rio Grande do sul no Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF). “Neste governo algumas iniciativas já foram tomadas como o fim do privilégio de licença prêmio para o funcionalismo público e a PEC que libera a venda das estatais sem plebiscito teve aprovação em primeiro turno”, afirma Petry. Ele também valoriza a interlocução que o governador Eduardo Leite tem feito com entidades empresarias e a sociedade com transparência na apresentação da radiografia financeira. Leite irá para Brasília na quarta-feira (8) para discutir o assunto com representantes do governo federal. 

Até agora, o PEF será destinado a 11 estados com nota C no ranking do Tesouro. A nota de capacidade de pagamento resulta da avaliação em três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez.No Sul, apenas Santa Catarina, cuja dívida é de mais de R$ 19 bilhões (quase 90% da arrecadação anual), obteve essa nota. O Paraná segue com a nota B, mas uma ressalva do relatório do Tesouro alerta que o estado deve equilibrar despesas e receitas para não ter sua nota rebaixada a partir deste ano. O índice de poupança corrente paranaense, que avalia receita e despesa líquida, ficou em 94,6% no ano passado, próximo do limite de 95%. O Rio Grande do Sul tem nota D. 

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Sexta, 29 Março 2024

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