Tesouro Direto pode ser um "tiro no pé" do investidor

O Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulospúblicos do governo federal, costuma ser uma boa escolha de investimento. Amodalidade permite aplicações de baixo valor, tem liquidez diária e é, em tese,o aporte mais seguro do país. Mas qual tí...
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O Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulospúblicos do governo federal, costuma ser uma boa escolha de investimento. Amodalidade permite aplicações de baixo valor, tem liquidez diária e é, em tese,o aporte mais seguro do país. Mas qual título escolher na hora de aplicar noprograma?

O InfoMoney conversou com Roberto Seidel, da corretora Patrimono,de Jaraguá do Sul (SC),  para saber comoescolher o melhor título. “Tem de saber escolher o título corretamente. Casocontrário vira um tiro no pé”, atesta o especialista catarinense. O investidordeve saber qual aplicação é mais adequada ao seu perfil: com rendimentoatrelado à Selic, IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou prefixado, comvencimento curto ou longo. Para o investidor que fique até o vencimento dotítulo, não existe risco de receber uma rentabilidade menor que a esperada.Para quem quer sair antes do vencimento e não se preocupar com possíveismarcações a mercado, Seidel recomenda a aplicação no Tesouro Selic. “Essetítulo jamais vai ter rentabilidade negativa”, afirma. Ou seja, é uma boa opçãopara quem precisa de liquidez e segurança.

Já para quem quer se arriscar, Seidel afirma que esse podeser um bom momento para os títulos prefixados, uma vez que é possível quetenhamos chegado a um teto nas taxas de juros. “Só que o investidor tem deentender bem como esse mercado funciona”, relata. Quando a pessoa aplica emtítulos prefixados ou atrelados à inflação, ele está sujeito o que se costumachamar “arcação a mercado”. Isso significa que, caso os juros subam após ele"travar" uma taxa, o investidor pode perder bastante dinheiro,especialmente em títulos de vencimento mais longo. O inverso também éverdadeiro: caso a pessoa "trave" uma taxa prefixada alta e os juroscomecem a cair, ele pode faturar bastante com o título.

Essa estratégia, no entanto, é bastante volátil. De acordocom levantamento do InfoMoney, em agosto deste ano, os títulos atrelados àinflação com vencimento longo apresentaram rentabilidade negativa forte,chegando a uma desvalorização de 9,4%. Já no acumulado do ano até agora,títulos com vencimento mais curto apresentam boa margem (mais de 8%). 

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Quarta, 11 Dezembro 2024

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