Syngenta: na “defesa dos defensivos”

A multinacional suíça Syngenta, produtora global de sementes e de agrotóxicos, traçou uma estratégia para, pelo menos, minimizar a resistência do público em relação aos polêmicos defensivos agrícolas. Para impulsionar a difusão de informações sobre o...
Colheita de Grãos

A multinacional suíça Syngenta, produtora global de sementes e de agrotóxicos, traçou uma estratégia para, pelo menos, minimizar a resistência do público em relação aos polêmicos defensivos agrícolas. Para impulsionar a difusão de informações sobre o tema, a empresa vem realizando uma série de palestras. Além disso, a multinacional também vem realizando o contato direto com o público por meio das mídias sociais. No Facebook, a iniciativa da empresa já alcançou aproximadamente 300 mil pessoas. De acordo com Leandro Conti, diretor de assuntos corporativos da Syngenta, os agrotóxicos passam por uma bateria de testes dos órgãos fiscalizadores, incluindo a forma de utilização pelos agricultores. “O defensivo não deveria ser visto como uma espécie de bala de prata”, compara o executivo. “Ao chegar à mesa, o resíduo se degrada e não afeta a saúde.”

Além do trabalho informativo, a Syngenta tem realizado ações para que agricultores aprendam a melhorar a eficiência na aplicação dos defensivos. A prática é aliada a um processo de manejo correto do solo e de sementes. Com isso, alguns produtores têm obtido uma produtividade até 50% maior. Em 2014, o Brasil comercializou 914 mil toneladas de defensivos agrícolas, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). Do total, quase um terço (28%) teve como destino o sul. Por isso, a região também é um dos focos das ações da Syngenta.  

Em outubro de 2015, a companhia organizou um dia de campo em Capivari do Sul (RS). Na ocasião, foram ministradas aulas sobre boas práticas na aplicação aérea de agrotóxicos. Para isso, a empresa adota o programa de Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS), que tem como meta práticas que impulsionam a produtividade e rentabilidade nas lavouras. Desde o lançamento da iniciativa, em 2013, mais de 70 empresas já foram certificadas – 17 delas no Sul.

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Quarta, 11 Dezembro 2024

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