Alberto Fernández é eleito presidente da Argentina

com mais de 90% das urnas apuradas, Alberto Fernández já comemora a vitória. Ele obteve, até o momento, 47,7% dos votos, fato que descarta um segundo turno. Fernández é da coalizão de esquerda Frente de Todos e sua vice é a senadora Cristina Kirchner...
Alberto Fernández é eleito presidente da Argentina

com mais de 90% das urnas apuradas, Alberto Fernández já comemora a vitória. Ele obteve, até o momento, 47,7% dos votos, fato que descarta um segundo turno. Fernández é da coalizão de esquerda Frente de Todos e sua vice é a senadora Cristina Kirchner, ex-presidente do país. Mais de 80% dos eleitores compareceram à votação.Mauricio Macri, o atual presidente, até o momento tem 40,7% dos votos. Ele, que é da coalizão Juntos por el Cambio, tem como vice Miguel Ángel Pichetto. Na Argentina, para vencer as eleições em primeiro turno, é necessário obter 45% dos votos ou 40% e dez pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.

O presidente Mauricio Macri reconheceu a vitória da oposição e felicitou o vencedor das eleições argentinas, Alberto Fernández. Macri prometeu exercer "uma oposição saudável, construtiva e responsável" que "reafirme as conquistas alcançadas". Em discurso, Macri  disse que deixa o governo com "um país com bases sólidas" que mudou "a cultura do poder".

Macri, que assumiu em 2015, deixa um país com uma grave crise econômica e social; com inflação este ano prevista para 55%; 30% das pessoas vivendo na pobreza e os sem-teto representando quase 10% da população. Além de presidente e vice-presidente, serão eleitos 130 deputados e 24 senadores. Também serão escolhidos governadores das províncias de Buenos Aires, Catamarca e La Rioja, além de prefeitos de várias cidades. O novo governante assume dia 10 de dezembro. O mandato presidencial é de quatro anos e é permitida apenas uma reeleição.

Fernández participou do governo de Néstor Kirchner, entre 2003 e 2007, como chefe do Gabinete de Ministros, e continuou no primeiro governo de Cristina Kirchner. No ano seguinte, em 2008, Fernández renunciou em meio a uma crise e se tornou crítico do governo de Cristina. Ano passado, dez anos depois de romperem, houve uma reaproximação entre os dois. Alberto, então, se tornou candidato à presidência, convidado por Cristina para compor a chapa. Ele é advogado e professor de direito penal e civil argentino, e dá aulas na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires (UBA).


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Quinta, 12 Dezembro 2024

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