Hong Kong libera unidade da Aurora após testes descartem risco de Covid

Bloqueio desencadeou a suspensão voluntária dos embarques de frango da unidade catarinense para a China
Testes comprovaram a ausência de riscos de contaminação por coronavírus

Autoridades sanitárias de Hong Kong liberaram embarques do SIF 601 da Aurora Alimentos, unidade localizada em Xaxim (SC), cujas exportações de frango haviam sido temporariamente suspensas para testes que ao final comprovaram a ausência de riscos de contaminação por Covid-19. A informação foi anunciada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta sexta-feira (28).

"O Centro para a Segurança dos Alimentos e o Departamento para Higiene de Alimentos e Meio Ambiente de Hong Kong emitiram hoje a autorização para retomada nos embarques, após a apresentação de todos os esclarecimentos feitos pelo Ministério da Agricultura do Brasil, com o apoio da cooperativa e da ABPA", informou a entidade. O bloqueio havia sido imposto por Hong Kong ainda neste mês e desencadeou a suspensão voluntária dos embarques de frango da unidade catarinense para a China.

"A retomada dos embarques comprova a segurança dos produtos brasileiros. O conhecimento técnico-científico prevaleceu. Todos os questionamentos foram esclarecidos", comemorou o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Destaque entre os produtores de aves e de suínos do Brasil, a Aurora é um dos exemplos do bem sucedido trabalho empregado pelo setor produtivo para a preservação da saúde dos funcionários e a garantia da qualidade dos alimentos em meio à pandemia. 

Protocolos rígidos validados pelo Hospital Israelita Albert Einstein e a Portaria Interministerial n° 19 (composta pelos Ministérios da Saúde e da Agricultura, juntamente com a Secretaria Especial de Trabalho e Previdência) estabelecem os parâmetros que colocam os níveis de exigência empregados no Brasil entre os mais elevados no mundo. "Ao mesmo tempo, é fundamental lembrar que a Organização Mundial da Saúde e os demais órgãos internacionais de saúde humana e animal indicam a ausência de risco de contaminação por meio dos alimentos. A ciência garante a total segurança ao consumidor final, o que é complementado pelos cuidados adotados pelas empresas em prol da saúde dos trabalhadores e para a segurança dos alimentos', completa Santin.

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Domingo, 15 Dezembro 2024

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