Coamo inaugura novas indústrias em Dourados

As novas indústrias da Coamo Agroindustrial Cooperativa irão produzir farelo, óleo bruto e óleo refinado de soja em Dourados (MS) e agregar valor à produção dos associados. “Estas indústrias permitirão expandir a presença da Coamo no mercado brasilei...
Coamo inaugura novas indústrias em Dourados

As novas indústrias da Coamo Agroindustrial Cooperativa irão produzir farelo, óleo bruto e óleo refinado de soja em Dourados (MS) e agregar valor à produção dos associados. “Estas indústrias permitirão expandir a presença da Coamo no mercado brasileiro com óleo refinado, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com farelo de soja e também ampliar a nossa participação no mercado europeu com farelo de soja”, afirma o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, idealizador e diretor-presidente da Coamo.

Ele recepcionou do evento de inauguração das novas fábricas da cooperativa, nesta segunda-feira (25) em Dourados, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Márcio Lopes de Freitas, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que juntamente com parlamentares, lideranças, parceiros da cooperativa e associados da Coamo prestigiaram a solenidade.

As novas indústrias de óleo e refinaria de óleo de soja foram construídas à margem da BR 163, entre Dourados e Caarapó com investimento superior a R$ 780 milhões e capacidade para processamento de 3 mil toneladas/dia de soja, produção de farelo de soja e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja, equivalente a 15 milhões de sacas. “Com as indústrias de Dourados, somados aos outros dois parques industriais, a Coamo amplia a capacidade de processamento de soja para 8 mil toneladas/dia e a de refino para 1.440 toneladas/dia de óleo de soja refinado”, informa o engenheiro químico Divaldo Correa, superintendente Industrial da Coamo.

Gallassini destaca a necessidade das novas indústrias e a escolha da região de Dourados para instalação. “O volume de soja recebido pela Coamo no Mato Grosso do Sul comporta perfeitamente a instalação de uma moderna indústria esmagadora de soja e de uma refinaria de óleo de soja em Dourados, justificando plenamente a redução de custo com o transporte do produto já industrializado ao invés de transportá-lo in natura para a industrialização em Campo Mourão ou em Paranaguá”, detalha. Segundo ele, para a operacionalização das indústrias serão gerados mais de 300 empregos diretos, além de temporários e avulsos nos períodos de safra. Também será implantado um centro regional de distribuição de Insumos, peças e Máquinas Agrícolas e uma central regional de transporte para coordenação de todo o transporte necessário para o abastecimento das indústrias e distribuição dos produtos industrializados, os quais irão gerar mais de 100 empregos diretos.

O governador Reinaldo Azambuja, associado da Coamo, lembra que o funcionamento do complexo industrial da Coamo em menos de três anos do lançamento da pedra fundamental em 2016, mostra a confiança da cooperativa no Mato Grosso do Sul, que ocupa a quinta posição entre os estados mais competitivos do País, conforme levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP). “A Coamo potencializou o investimento no nosso Estado. Isso é uma prova real de confiança e de cumplicidade nossa, para dar uma mais competividade à economia e diversificação da produção. A região de Dourados recebe uma bela e moderna edificação, que é um cartão postal na entrada da cidade. Aplaudo a decisão da Coamo por este investimento e pelos excelentes resultados alcançados ano após ano”, discursou. 

A história da Coamo no Mato Grosso do Sul começou no ano de 2003 na região de Amambai e atualmente a cooperativa está instalada com modernas unidades em nove municípios – Amambai, Aral Moreira, Laguna Carapá, Ponta Porã, Caarapó, Maracaju, Sidrolândia, Itaporã e Dourados, atende milhares de associados em 14 unidades e conta com uma capacidade estática de armazenamento de 1,2 milhão de toneladas, com um recebimento de soja, milho e trigo de 2 milhões de toneladas.

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