O fim do dinheiro em espécie está próximo?

Necessidade de redução de contato trazida pelo coronavírus estimula discussão
A indústria tem trabalhado cada vez mais no desenvolvimento de caixas de autoatendimento que elevem a capacidade de autonomia e praticidade às pessoas

Para mais de 70% da população brasileira, transações com dinheiro em espécie ainda são uma realidade diária, mesmo com o crescimento da relevância de cartões de débito ou crédito. Esse é o percentual dos trabalhadores que recebem seus salários no tradicional estilo do papel-moeda. Diante desse retrato, não é difícil entender os motivos de ainda estarmos longe do fim da história do dinheiro físico, apesar do avanço dos pagamentos digitais. O que não quer dizer, porém, que as mudanças da era virtual não estejam gerando impactos no modo como o mundo está se relacionando com as notas. Por exemplo: qual foi sua reação ao encontrar um caixa eletrônico vazio? Certamente, esperar não é o nosso forte.

Para evitar esse tipo de contratempo, a indústria tem trabalhado cada vez mais no desenvolvimento de caixas de autoatendimento que elevem a capacidade de autonomia e praticidade às pessoas. Não por acaso, esses equipamentos, conhecidos como terminais de depósito automatizados, estão ganhando espaço no mercado global como uma alternativa para garantir respostas mais ágeis e disponibilidade aos bancos. Segundo consultorias especializadas no setor, até 2024, mais da metade dos caixas eletrônicos em todo o mundo oferecerão a funcionalidade de depósito automatizado.

Motivos para esse crescimento não faltam. Entre eles, destaque para dois pontos: o crescimento da demanda por segurança e a necessidade cada vez mais comum de se oferecer transações em tempo real. Outros pontos importantes são a questão da redução de custos, a simplificação da cadeia logística e a diminuição real dos períodos de interrupção causados por desabastecimento. Os sistemas de autoatendimento e automação de depósito ajudam a resolver essas necessidades por diversos fatores. O principal deles é que a mescla entre tecnologia de ponta e recursos orientados à valorização da experiência dos clientes tem resultado em opções mais assertivas e funcionais, simplificando ao máximo a utilização dos terminais.

Uma das principais preocupações e custos dos bancos e operadores de caixas eletrônicos é a segurança no abastecimento e controle logístico das redes instaladas. Garantir a retirada e o abastecimento dos terminais de maneira organizada e segura é um desafio para as empresas e, muitas vezes, uma operação de risco para os clientes. Nesse sentido, as ATM Recicladoras reduzem a demanda por manutenção e ampliam a funcionalidade dos equipamentos para os bancos e usuários. Do mesmo modo, a nova geração de terminais proporciona maior comodidade aos clientes, ao permitir a realização de depósitos a qualquer hora do dia, dispensando o uso de envelopes. Eles são mais eficientes, também, por trazerem uma verdadeira revolução tecnológica, capaz de proporcionar aos caixas eletrônicos uma nova leva de possíveis interações personalizadas. Estes equipamentos estão mais inteligentes e podem ajudar a simplificar a vida dos usuários de diversas maneiras.

*Gerente de pré-venda da Diebold Nixdorf

Veja mais notícias sobre EconomiaCoronavírus.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quarta, 11 Dezembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/