RBS não comenta “mudanças radicais”
Maior grupo regional de comunicação do país, a RBS não se manifesta sobre “mudanças radicais” que, segundo o site especializado em comunicação Coletiva.net, estaria em curso no âmbito do conglomerado que controla, entre outros veículos, a RBS TV, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e os jornais Zero Hora, Diário Catarinense e A Notícia, de Joinville, além da Rádio Gaúcha. Com base em texto do jornalista Luiz Cláudio Cunha, publicado originalmente do site do Jornal Já, a Coletiva.net relaciona algumas mudanças já admitidas ou anunciadas pela RBS, como a reestruturação da emissora comunitária TVCOM e a saída de executivos da Área de RH e Comunicação, mas acrescenta que um novo executivo estaria sendo prospectado para o comando dos negócios do grupo – o que implicaria a substituição do atual presidente, Eduardo Sirotsky Melzer (foto), e uma ruptura na história de uma companhia que sempre teve um membro da família Sirotsky na alta liderança. AMANHÃ procurou o Grupo RBS, mas foi informada que a empresa não se manifestará sobre “o que não passa de um boato”.
Em comunicado enviado aos colaboradores nesta quarta-feira (30), Melzer reafirma a sua permanência no cargo: "(...) sou e continuarei sendo presidente do Grupo RBS, sob a liderança e com o apoio do Conselho de Administração, presidido por Nelson Sirotsky, e com toda a energia e foco que o momento nos exige".
No ano passado, Duda Melzer, como é chamado informalmente, deflagrou uma reestruturação nos negócios do Grupo RBS em uma carta distribuída aos funcionários e na qual comunicava o corte de 148 profissionais. “As transformações radicais e a velocidade impressionante pelas quais a indústria da comunicação tem passado exigem energia e dedicação para entender o momento e também coragem para promover os ajustes que precisam ser feitos para continuarmos crescendo”, escreveu na época o presidente da 27ª maior empresa do Rio Grande do Sul, segundo o ranking GRANDES&LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, realizado por AMANHÃ e PwC.
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