Os sete pecados capitais de um site ruim
Um website é como uma casa virtual da empresa: o cliente entra, observa a organização dos móveis, a limpeza de tudo, a higiene da cozinha. Contudo, muitas companhias tratam sua casa na internet de qualquer forma. Colocam lá vários textos mal escritos, fotos baratas de banco de imagens, dados incorretos para contato e esperam que os visitantes se entusiasmem. Ou não esperam nada – o que é ainda pior. Mas se você quer atrair negócios com o site, deve saber que receber bem é tarefa primordial. Listo, a seguir, os sete pecados capitais de um site ruim e as soluções para cada um desses problemas.
1 - “Eu isto, eu aquilo, etc”
Fale tudo sobre você, sobre sua empresa, missão e valores, produtos, serviços, diferenciais, enfim, conte sua história incrível e você não criará vínculo algum com o visitante. A única coisa que você vai conseguir é cansá-lo e afastar uma boa oportunidade de iniciar um relacionamento.
Redenção: escreva os textos usando a ótica do seu cliente.
2 - “Eu sou o melhor, o mais rápido, o mais eficiente, o mais bonito e inteligente...”
Use e abuse dos adjetivos sobre você mesmo – especialmente se não há uma fonte independente e qualificada que garanta que eles procedem e você espantará os consumidores exigentes e céticos que navegam pela web.
Antídoto: apresente seus produtos, serviços e diferenciais de forma sutil. Ofereça algo que possa ajudar o cliente a ter sucesso, afinal é isso o que importa. Você é um mero coadjuvante.
3 - “Nossa expertise nos levou a criar um serviço premium e whitelabel. Para isso, usamos um extenso case de soluções e know-how”
Abuse de expressões técnicas e palavras em inglês. Desse modo, você vai “deletar” a vontade que os clientes terão de interagir com a empresa. Muitas vezes, por achar o discurso complexo, o internauta desistirá de ir adiante por não ter entendido a linguagem.
Sugestão: escreva tudo em português, em linguagem simples, aquela usada corriqueiramente pelo cliente. Use o texto para se mostrar parceiro, próximo e acessível.
4 - Brinque de caça ao tesouro com a informação mais importante do seu site
Faça o cliente ter trabalho de procurar aquele pequeno botão de “contato”, misturado entre tantos outros. Coloque só dentro da página de contato os telefones, e-mails e formulários para iniciar uma conversa com a empresa.
Saída: os telefones, os e-mails e o formulário de “Fale conosco” devem estar acessíveis em todo o site. O cliente não pode perder um segundo entre o momento em que decide se comunicar e o momento em que encontra uma forma para fazer isso.
5 - Use um formulário de “Fale conosco” que não funciona
Sabe um daqueles que dá erro quando o cliente pressiona o botão de enviar as informações ou não dá erro algum, mas os dados preenchidos nunca chegam ao seu conhecimento? No primeiro caso, além de você não estabelecer o contato, ainda passa uma imagem de que nem o seu site funciona, que dirá seus produtos e serviços… Já no segundo caso, você cria a percepção de que não se importa com o cliente, pois não respondeu o pedido.
Fique atento: o formulário tem de funcionar e você deve testá-lo todas as semanas.
6 - O formulário não é para todos e não está preparado para receber os dados dos diversos tipos de clientes que sua empresa atende
Exemplo: você vende para clientes em São Paulo, que tem o nono dígito nos números de telefone celular, mas seu formulário não permite telefones com mais do que oito espaços. Como o cliente vai preencher seu formulário?
Dica: estude todas as formas possíveis de se preencher os dados do formulário, pois o cliente não pode ter trabalho para entrar em contato.
7 - Prometa e não cumpra
“Obrigado por preencher o nosso formulário. Você receberá um contato em X horas”, diz a mensagem. Mas horas depois simplesmente nada acontece!
Redenção óbvia: faça o que prometeu.
Quer atrair negócios via a web? Tenha um site que trata muito bem o visitante que é um cliente em potencial.
*Empreendedor.
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