Lucro da BRF recua 91,6% no segundo trimestre
A combinação de sobreoferta de frango, altas cotações de milho e farelo de soja e a apreciação do real perante o dólar derrubou o lucro líquido da BRF no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com R$ 31 milhões, o ganho foi 91,6% menor. A segunda maior companhia do Sul, segundo o ranking GRANDES & LÍDERES de AMANHÃ e PwC, ainda enfrentou um recuo no volume de vendas de 7,8% no Brasil. Segundo a companhia, o resultado foi bastante impactado pelo realinhamento de preços realizados para compensar a alta nos custos da produção.
O país foi a única região atendida pela BRF – presente na África, Oriente Médio, Ásia, Europa e América Latina – que teve contração de vendas no trimestre. As operações do exterior, com preços médios e volumes maiores, garantiram à companhia um aumento da receita líquida de 7,6%, totalizando R$ 8,5 bilhões. No segundo trimestre, a BRF investiu R$ 795 milhões para sustentar a expansão global. A empresa concluiu os processos de aquisição das argentinas Campo Austral e Calchaquí; aumentou a participação acionária de 40% para 100% na composição da AKF, distribuidora sediada no Omã; e aprovou a constituição de uma subsidiária “Sadia Halal”, que deterá os ativos relacionados à produção, distribuição e comercialização de alimentos destinados aos mercados muçulmanos.
No semestre, a BRF acumulou lucro líquido de R$ 70 milhões e receita líquida de R$ 16,6 bilhões.
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