Independente do setor, seu negócio é uma empresa de tecnologia
Pelo menos boa parte do futuro das empresas será baseado na interpretação de dados. Esta foi uma das conclusões do Data Driven Business (DDB), evento promovido pela catarinense Neoway no Costão do Santinho na semana passada. A empresa, que já é considerada a maior player de Inteligência de Mercado e Big Data da América Latina, inclusive com clientes em Nova Iorque, patrocinou a atividade para cerca de 500 convidados.
Em uma das palestras, Paula Bellizia (foto), CEO da Microsoft, foi categórica ao afirmar que “independente do setor que você está, sua empresa é uma empresa de tecnologia. A diferença é o quanto você aceita isso ou não”. A executiva também apresentou cases recentes onde o uso da tecnologia tem trazido resultados animadores. A computação quântica, segundo ela, será a próxima revolução, porém com um custo infinitamente menor do que o cobrado por ferramentas utilizadas atualmente. “O verdadeiro poder da tecnologia não é definido pelo que ela pode fazer. Ela é definida pelo que fazemos com ela”, opinou.
Aaron Ross, autor do livro Receita Previsível, disse estar confiante no Brasil e que o país apresenta boas condições para quem trabalha com vendas. Ele chamou a atenção também para a importância que atribui à área de Customer Success (relacionamento pós-venda). “Ainda existe um gap no mundo nessa frente. A dica, portanto, é: foquem”, pediu. Ross também destacou o comprometimento e a importância em colocar o foco para fazer acontecer. “Vai demorar mais do que se imagina, mas devemos continuar tentando até achar o jeito de ganhar dinheiro sem prejudicar seu relacionamento ou desgastar seu time. Sua equipe, aliás, é o maior ativo da sua vida. Cuide dela”, sugeriu.
Walter Longo, fundador da Unimark, tentou abrir os olhos dos empresários para algumas tendências comportamentais que ficam mais claras ao comparar diferentes gerações. Ao falar sobre Trilogia Digital, ele listou três pilares que estão se tornado mais fortes com as gerações Y e Z: Exteligência (fenômeno causado pela falta de curiosidade), Tribalismo (nada do que é diferente nos distrai) e Compartilhamento (redução do consumo e crescimento da economia compartilhada). Longo, no entanto, reforçou que não queria ser pessimista. “Devemos estar atentos para o caminho que estamos seguindo e que impactará de forma determinante empresas, negócios e a maneira como consumimos”, alertou.
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