Grafeno trará benefícios para indústria do Sul

Desde o início de março, o Brasil entrou na rota de pesquisa do grafeno. Fruto de um investimento de R$ 100 milhões, a Universidade Mackenzie, em São Paulo, inaugurou o MackGraphe, um centro de pesquisas do mineral, o primeiro do gênero na América La...
Grafeno trará benefícios para indústria do Sul

Desde o início de março, o Brasil entrou na rota de pesquisa do grafeno. Fruto de um investimento de R$ 100 milhões, a Universidade Mackenzie, em São Paulo, inaugurou o MackGraphe, um centro de pesquisas do mineral, o primeiro do gênero na América Latina. Apontado como um excelente condutor de energia e extremamente resistente, o grafeno poderá ser aplicado em produtos como plástico e látex, de televisores a smartphones com displays flexíveis, entre outros. Novas aplicações poderão ser criadas nos segmentos automotivo, aeronáutico e esportivo. Considerado “a matéria-prima do século 21”, o grafeno possui resistência 200 vezes superior à do aço, embora flexível, praticamente transparente e impermeável. 

O material ajudará na miniaturização de diversos dispositivos, mantendo, ou até mesmo aumentando, a capacidade de armazenamento de informações ou de energia. Com isso, algumas indústrias do Sul poderão ser beneficiadas pelos estudos. “O segmento de plásticos, células fotovoltaicas, capacitores e montadoras, que são fortes na região, poderão usufruir dos novos materiais baseados em grafeno”, exemplifica Sérgio Domingues, pesquisador paranaense que faz parte do quadro do MackGraphe há mais de dois anos, juntamente com outros dois professores gaúchos.  

Atualmente, um quilo de grafite custa US$ 1 e dele pode-se extrair 150 gramas de grafeno – avaliado em pelo menos US$ 15 mil. Em uma década, a previsão é que o mercado do material alcance US$ 1 trilhão. E o melhor: o Brasil possuirá a maior reserva mundial nesse período.

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Sábado, 14 Dezembro 2024

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