Uma nuvem para organizar o caos corporativo
A quantidade de informações que uma empresa gera por dia é monstruosa. São trocas de e-mails, apresentações de indicadores, atas de reuniões, contratos, relatórios e documentos salvos nas mais diversas mídias. São milhares de conteúdos corporativos que precisam ser organizados para que as companhias tenham total controle de seus processos. No entanto, essa cultura dificilmente é aplicada. A correta organização de dados é sempre deixada para amanhã. Ledo engano, pois o dia seguinte novamente é repleto de múltiplas atividades. A consequência: documentos armazenados em pastas empoeiradas e esquecidas no almoxarifado. E quando são digitalizadas, não recebem o tratamento e segurança necessários. Chamo esse momento marcado pela infinita geração de dados desorganizados e vulneráveis, que emperram de forma silenciosa o desenvolvimento corporativo, de “era do caos de dados”.
Identificamos que até 2020 as empresas devem reunir o equivalente a 7 trilhões de DVDs repletos de conteúdos desestruturados em todo o mundo. Esse estudo serve de alerta para que companhias de todos os segmentos comecem a estruturar seus dados em nuvem [processo conhecido pelo nome de Cloud Storage]. Felizmente o Brasil já tem softwares disponíveis para a captura de imagens que realizam automaticamente a digitalização.
O ritmo acelerado do acumulo de dados está tornando a situação cada vez mais incontrolável. Quem não se precaver perderá completamente o controle da informação, muitas de uso confidencial e de alta importância para direcionar estratégias empresariais. Como sabemos, o segredo para decolar nos negócios é gerenciar o conhecimento. E nada melhor que reunir as lições aprendidas de forma organizada e acessível, minimizando gradativamente equívocos durante o transcurso dos processos. Nesse contexto, obter dados precisos é crucial para ter um histórico que possibilite uma visão panorâmica, tendo em vista que em situações de risco a análise de cenários anteriores é um elemento sólido para apoiar boas decisões.
Por isso que a desordem é, sem sombra de dúvida, uma fragilidade que interfere quase de forma imperceptível no desenvolvimento de uma organização. O resultado só é observado quando os indicadores de crescimento não se movem mesmo após anos de atuação no mercado, enquanto os dos concorrentes só fazem subir. Os gestores devem enxergar a informação como o cérebro da empresa, ou seja, o órgão que se conecta com toda a companhia. Não sem motivo que gosto de associar a tecnologia ao coração, pois ela dá o fôlego necessário para automatizar funções, que se realizadas manualmente acarretariam custos significativos. Enfim, nessa luta constante para evitar o caos, as soluções integradas são as grandes protagonistas da batalha.
*Gerente de produtos e soluções da Kodak Alaris para a América Latina.
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