Fiesc inaugura laboratório Labfer no Sapiens Parque
O Instituto da Indústria, implantado pela Fiesc no Sapiens Parque, em Florianópolis, amplia seu escopo de atuação no apoio à inovação do setor. O marco desta nova etapa se iniciou na sexta-feira (22), com a inauguração do LabFaber, o laboratório-fábrica para desenvolvimento, experimentação e capacitação em indústria 4.0, da Certi, focado em soluções de transformação digital para a indústria. No ambiente, ele se une ao Instituto Senai de Inovação em Sistemas Embarcados (que desenvolve projetos de inovação para a indústria), à Hards (aceleradora de startups, também da Certi) e à Produza (que também confecciona e prototipa placas eletrônicas e realiza a integração de produtos).
“É um marco importante. É o desenvolvimento do estado de Santa Catarina. Nós estamos unindo a competência dos institutos de inovação do Senai com o conhecimento da Fundação Certi. Essa união vai fomentar ainda mais o avanço para a indústria 4.0. É um processo que não tem mais volta”, disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, lembrando que o estado tem uma indústria protagonista, com um desempenho muito importante para a economia brasileira. “Este é o único Instituto da Indústria que está instalado em um parque tecnológico, o Sapiens Parque, que é um projeto referência e que conta com diversos atores parceiros, do ecossistema de Florianópolis. Inovação ecossistêmica é a inovação baseada nas relações, na crença que temos de trabalhar em conjunto”, declarou o superintendente-geral da Certi e diretor de inovação da Fiesc, José Eduardo Fiates, salientando que o LabFaber é uma plataforma para desenvolver produtos mecatrônicos na era e no contexto da indústria 4.0.
“Santa Catarina está de parabéns porque tem um complexo enorme na área de tecnologia, um exemplo de incubadoras, de aceleradoras de startup e dá mais um exemplo agora ao fazer um outro laboratório de alta qualidade, que é o LabFaber”, afirmou o ministro interino de Ciência e Tecnologia, Júlio Semeghini. Ele destacou que cada vez mais os produtos são menores, com muito mais componentes e informação. “E você precisa de alta tecnologia para a montagem desses circuitos. É um modelo novo. Realmente o governo tem que estar atento, vale a pena investir e ser parceiro disso, porque isso pode estimular o Brasil todo”, completou.
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