Alimentando o mundo em desenvolvimento

Predições sombrias de um século atrás de um mundo incapaz dealimentar uma explosão populacional não se concretizaram em grande parte devidoà “Revolução Verde” que recorreu a técnicas inovadoras para aumentar de formaespetacular o rendimento das safra...

Predições sombrias de um século atrás de um mundo incapaz dealimentar uma explosão populacional não se concretizaram em grande parte devidoà “Revolução Verde” que recorreu a técnicas inovadoras para aumentar de formaespetacular o rendimento das safras. Contudo, haverá uma segunda RevoluçãoVerde que seja mais sustentável e capaz de alimentar a próxima onda decrescimento populacional, sobretudo nos países em desenvolvimento?

Um estudo recente do Comitê de Assessoria da Dupont paraInovação e Produtividade na Agricultura no Século 21 mostrou que a atualtrajetória do crescimento populacional e o consumo de alimentos não sãocompatíveis. O relatório prevê um aumento de 23% na população mundial que deveráchegar a 9 bilhões em 2050. Desse total, praticamente todo o crescimento virádo mundo em desenvolvimento, onde a produtividade agrícola é relativamentebaixa, como é o caso da África subsaariana e da Ásia. ”A produção global dealimentos terá de ser 70% maior do que a de hoje para fechar o déficit entreoferta e procura”, informou o estudo. Trata-se de um “abismo de produtividade”que precisa ser coberto “sem que para isso se use um volume substancialmentemaior de terra”.

A primeira Revolução Verde usou sementes híbridas, gestãomoderna das lavouras, fertilizadores químicos e pesticidas para salvar milhões de vidas. Contudo, o Instituto deRecursos Mundiais (World ResourcesInstitute, na sigla em inglês) afirmou que se pagou um preço por isso: aagricultura se tornou o “fator dominante” do desflorestamento tropical;responde ainda por 70% de toda retirada de água potável dos rios, lagos eaquíferos e é responsável pela emissão de boa parte dos gases de efeito estufado mundo (24%, em 2010). “O mundo precisa reduzir o impacto da agriculturasobre o meio ambiente”, alerta Gary Gardner, pesquisador bolsista do instituto.

Todavia, há razões para um otimismo moderado. A Organizaçãodas Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) justifica que há oportunidadespara a criação de safras “obtidas por meios agroecológicos”. “No fim dascontas, o potencial de aumento do resultado das colheitas para alimentar apopulação mundial cada vez mais numerosa parece considerável”, declara o grupo.

Reduzindo o uso depesticidas e de fertilizantes
Um método mais compatível com o meio ambiente consiste emtratar as sementes com herbicidas e pesticidas, em vez de esperar que cresçamaté se tornarem plantas maduras. As plantas originárias de sementes tratadas jáincorporam esses produtos químicos, o que torna desnecessária a difusão emlarga escala desses compostos. Uma vez que os produtos químicos já se achaminseridos na própria planta, e não no terreno à sua volta, não há praticamenterisco algum de escoamento para rios e córregos próximos. Não é a soluçãoperfeita, uma vez que algumas pragas nas plantas em desenvolvimento não serãoafetadas pelo tratamento e podem dizimar as lavouras. Contudo, “o tratamentofeito na semente é um dos componentes que crescem mais rapidamente naagricultura”, observa Duncan Aust, diretor de inovação global de soluçõesagrícolas da FMC Corporation.

A Gestão Integrada de Pragas é uma estratégia científica queleva em conta o imenso corpus deliteratura sobre os ciclos de vida dos insetos. Com isso, o agricultor podeidentificar precisamente as pragas que atacaram sua lavoura, determinar osníveis de limitação para uso de pesticida, fazer rodízio e usar outros métodosde prevenção e, em seguida, recorrer à pulverização cuidadosamente direcionadade produtos químicos de baixo impacto previamente aprovados.

Outra estratégia holística é a da agricultura de precisão —uma combinação do uso de satélites, sensores inteligentes e sistemas de TIsofisticados que limitam a aplicação de produtos químicos agrícolas, água eoutros recursos apenas àquelas áreas onde são necessários. Lançada nos anos1980, a prática hoje está de tal modo difundida que a Associação de MaquinárioAgrícola da Europa estima que de 70% a 80% dos novos equipamentos agrícolas vendidosatualmente apresentam componentes de precisão.

Os satélites fornecem informações sobre a localizaçãoespecífica das terras, da vegetação, água e clima. Os sensores monitoram comprecisão a umidade do solo no campo e coletam, por fim, dados sobre o conteúdonutricional e a temperatura do terreno. Os programas de computador processamdados de todas essas fontes e instruem os agricultores e, com frequência, osequipamentos agrícolas, sobre exatamente onde e como empregar tais recursos eprecisamente quanto de cada um é necessário. “Qualquer coisa que exceda onecessário não ajuda a produção”, explica Ratnesh Kumar, que trabalha comsensores em parceria com sua equipe de pesquisas na Universidade Estadual deIowa. “Recursos em excesso simplesmente vazam para o meio ambiente.”

 “Produtos biológicos”, ou produtos derivados de organismosvivos, constituem outra estratégia de crescimento rápido para aumentar, deforma sustentável, a produtividade agrícola. Há três categorias de produtosbiológicos: biopesticidas [que incluembio-herbicidas, bioinseticidas e biofungicidas], bioestimulantes ebiofertilizadores. Aust, da FMC, contou que a empresa está desenvolvendobioestimulantes microbiais que podem ser aplicados às lavouras em regiõesáridas para melhorar sensivelmente sua resistência à seca sem necessidade desubmeter as plantas à engenharia genética. “Pode-se ter um aumento derendimento de 5% a 100%, além de aumentar também a tolerância à seca”, revelaAust. As lavouras cujo crescimento se deu à base de produtos biológicos podem,geralmente, ser consideradas orgânicas, conforme a Agra Europe, publicação dosetor.

Tal como no passado, a hibridização é uma grande promessa.Aust afirma que os cientistas estão desenvolvendo atualmente superproduções,com variedades de lavouras mais nutritivas resistentes a pragas e a doenças ecapazes de tolerar a seca, calor extremo ou ambas as coisas — todas essas sãocondições que a mudança climática está tornando cada vez mais comuns. Novasestratégias de hibridização permitem que esse trabalho prossiga maisrapidamente do que na primeira Revolução Verde. Por exemplo, o programa dereprodução com marcadores do Centro Donald Danforth de Ciências das Plantas, noMissouri, usa o sequenciamento do DNA para acelerar radicalmente um processo dereprodução de novas variedades de plantas que, do contrário, seria laborioso econsumiria muito tempo.

Mais comum e mais conhecido do público em geral é aengenharia genética, uma técnica que compreende a manipulação física do genomadas plantas praticada pela Monsanto e outras empresas. Além de possibilitar acriação de híbridos capazes de prosperar em ambientes específicos, a engenhariagenética permitiu às empresas criar lavouras mais resistentes aos pesticidas eherbicidas, tornando o uso direcionado desses produtos químicos mais eficazes.Evidentemente, a engenharia genética tem seus críticos, como a Union ofConcerned Scientists, que defende a “reprodução de lavouras (muitas vezesassistida por técnicas de biologia molecular) e práticas agroecológicas como orodízio, cultivo de cobertura e gestão integrada de lavoura e gado”, além deuma produção cada vez maior por meio da abertura do acesso à água e afertilizantes. Contudo, John Kasper, diretor comercial da FMC da América doNorte, diz que a oposição às lavouras modificadas geneticamente pode sercontraprodutiva porque tais variedades serão necessárias aos países emdesenvolvimento na medida em que passarem por mudanças climáticas no futuro.

A engenharia genética também está sendo usada paraimpulsionar a fotossíntese. De acordo com um estudo da revista Cell, “afotossíntese, que pouco melhorou nas lavouras e que está muito aquém da sualimitação biológica, surge como a principal solução que restou para o aumentodo potencial do rendimento genético das nossas maiores lavouras. Portanto, háuma necessidade oportuna de acelerar nosso entendimento do processo defotossíntese nas lavouras para permitir melhorias informadas e guiadas viaengenharia genética assistida in silico”,referência ao uso de modelação ou simulação por computador. Além disso, KevinBonham, pesquisador do departamento de microbiologia e de imunologia daFaculdade de Medicina de Harvard, escreveu na Scientific American que “aprodução cada vez maior pela fotossíntese assistida permitirá que produzamosuma maior quantidade de alimentos com menos terra” e, assim, será possívelalimentar uma população global cada vez maior.

Inovação eprodutividade
A produção de carne faz uso intensivo de recursos, e ademanda desse tipo de alimento está crescendo rapidamente em partes do mundo emdesenvolvimento, sobretudo na China. Mas, e se pudéssemos produzir carne semter de criar gado? Andras Forgacs, empresário de bioimpressão, criou umaempresa para a impressão de carne em 3D invitro. “É a biofabricação, em que as próprias células podem ser usadas paraa produção de produtos biológicos como tecidos e órgãos”, disse ele duranteapresentação em uma TED Talks de 2013. Forgacs ressaltou que essas técnicas jáforam usadas na medicina para produzir partes do corpo como orelhas, vasossanguíneos e ossos. “Além da medicina, a biofabricação pode ser uma novaindústria humana, sustentável e com ganho de escala”, disse. Durante aapresentação mencionada, Forgacs mostrou partes de couro em cultura, o que,segundo ele, é o primeiro passo para a produção de carne e de outros produtosanimais em laboratório.

“A biofabricação exigiria muito menos insumos, produziriamenos dióxido de carbono e demandaria menos aplicações de herbicidas”acrescentou Aust, da FMC. A pesquisa é fundamental para o desenvolvimento desoluções inovadoras tais como a biofabricação, agricultura de precisão e uso deprodutos biológicos. “Á medida que continuarmos a investir em pesquisa agrícolae em tecnologia, sempre haverá inovações, o que nos permitirá aumentar aprodução, inclusive no mundo em desenvolvimento”, revela Kasper, da FMC.

Contudo, persuadir os governos a financiar a pesquisaagrícola continua a ser um desafio. “Com o tempo, os investimentos privados eminovação agrícola aumentaram sistematicamente, enquanto os aportes públicosestagnaram ou entraram em declínio, conforme o relatório de 2013 intitulado“Alimentando o planeta em um mundo em aquecimento”, publicado em conjunto com aLondon School of Economics and Political Science e a Information Technology andInnovation Foundation. “Os governos, instituições transnacionais e sem finslucrativos, precisam reverter essa tendência.” É preciso que o Congressoamericano triplique seu investimento em pesquisa e desenvolvimento agrícola deUS$ 5 bilhões para US$ 15 bilhões ao ano. Os pesquisadores também pediramreduções nas regulações “aplicadas a lavouras melhoradas com o uso dabiotecnologia”.

Boa parte dessa pesquisa promoverá o crescimento da grandeagricultura, que Kasper, da FMC, considera fundamental. A consolidação dasfazendas em unidades de negócios maiores aumenta a produtividade,principalmente na medida em que um número maior de pessoas troca o campo pelacidade. Em 1950, esse percentual era de 29%; em 2030, deverá chegar a 60% — oucerca de 5 bilhões de pessoas. De acordo com o relatório “Segurança Alimentar:Alimentando o mundo em 2050”, publicado em 2010 pela Royal Society Publishing,“é provável que a proporção da população mundial que não produzirá alimentos continuea crescer, bem como o número de consumidores de renda média ou mais elevada,cujas opções alimentares fazem uso mais intensivo de energia — e,consequentemente,  emitem um volume maiorde gás de efeito estufa.”

Espaço para a lavourade pequena escala
A pequena agricultura de subsistência deve fazer parte dasegunda Revolução Verde: “Quem se importa com os mais pobres se importa tambémcom a agricultura”, disse Bill Gates na condição de presidente adjunto da Bill& Melinda Gates Foundation. “O investimento em agricultura é a melhor armacontra a fome e a pobreza, além de ter tornado a vida melhor para bilhões depessoas. A comunidade agrícola internacional precisa ser mais inovadora,coordenada e direcionada para ajudar os agricultores mais pobres a plantarmais. Se conseguirmos fazê-lo, reduziremos drasticamente o sofrimento e haveráautossuficiência.”

Gates acrescentou que “quando Melinda e eu criamos nossafundação há mais de uma década, nós nos concentramos inicialmente nasinjustiças de saúde no mundo. Contudo, à medida que  passamos mais tempo aprendendo sobre asdoenças da pobreza, nos demos conta de que boa parte das pessoas mais pobres domundo eram pequenos agricultores. A conclusão era óbvia: as famílias dessaspessoas melhorariam de vida se cultivassem mais alimentos”.

Há 500 milhões de pequenos proprietários de áreas cultivadasno mundo, muitas das quais são pouco produtivas. Sua produção — e, portanto, aprodução de alimentos no mundo — aumentaria drasticamente se esses agricultoresintegrassem a segunda Revolução Verde. A primeira Revolução Verde praticamentedobrou a renda per capita real da Ásia entre 1970 e 1995, tendo a pobreza naregião caído de 60% para menos de 33%. Esperar os mesmos resultadosespetaculares seria um tanto otimista, mas a promessa é atraente.

Para ter ganhos substanciais, os pequenos proprietários delavouras do mundo em desenvolvimento precisam de acesso a ferramentas como“práticas modernas de irrigação, produtos para gestão da lavoura,fertilizadores, soluções para perdas no período pós-lavoura, sementesmelhoradas, tecnologia móvel, bem como acesso aos serviços de informação e deextensão”, concluiu o comitê da DuPont. Acrescente-se a isso soluções paraperdas em grande escala que resultam tanto da falta de refrigeração quanto deredes precárias de transportes.

O fato de que os pequenos proprietários geralmente não têmacesso a essas coisas através da ajuda internacional explica porque Gatesconvidou as agências de alimentos da ONU para que coordenassem melhor seusesforços de assistência. Gates pediu a FAO, ao Fundo Internacional para oDesenvolvimento Agrícola e ao Programa Mundial de Alimentos que “criem uma metade produtividade global para os pequenos agricultores — bem como um sistema deindicadores públicos que meçam de que modo os países, as agências de alimentose os doadores estão contribuindo com o objetivo maior de reduzir a pobreza”.

Gordon Conway, professor de desenvolvimento internacional doImperial College London, diretor de Agricultura de Impacto e ex-presidente daRockefeller Foundation, disse a uma plateia no Banco Mundial que os pequenosagricultores também devem ser capazes de vender o que cultivam, e as redesnacionais de mercados e “agronegociantes” de pequenas cidades podem fazer umaligação melhor entre os agricultores  eos mercados que precisam de suas lavouras, melhorando ao mesmo tempo o acessodos agricultores às fontes de informações. Além disso, as associações deprodutores locais, algumas delas incentivadas pelo governo, podem ajudar osagricultores a obter preços justos pela sua produção.

A exemplo do que acontece com a inovação high-tech, um progresso desse tiporequer investimentos. A FAO alertou que os investimentos em agriculturaprimária “deveriam ser a primeira prioridade” e aumentar 60%, não apenas paraproduzir alimentos suficientes para uma população mundial em crescimento, mastambém para gerar renda e tirar as pessoas da pobreza e dar suporte a um meiode vida rural.

Em 2012, o Grupo Banco Mundial aumentou seus investimentosem agricultura para US$ 9 bilhões, mais de 90% dos quais foram destinados à“melhora da produtividade rural e ao acesso aos mercados, especialmente no casodos pequenos agricultores”. Tanto o setor público quanto o privado uniram-se aesses esforços. A Partners in Food Solutions (Parceiros em Soluções deAlimentos) une a Cargill, General Mills e Royal DSM em um esforço respaldadopela U.S. Aid for International Development (USAID) para melhorar a cadeia devalor de alimentos na África. Suas ferramentas, que incluem treinamento onlinee presencial, têm como objetivo melhorar a qualidade da lavoura e da vida útildos produtos, educar os agricultores em planos de negócios e estratégiasfinanceiras, além de obter economias de custo através matérias-primas eembalagens de baixo custo.

Outras empresas também se envolveram nesse trabalho atravésde suas ramificações dedicadas à caridade. A Wal-Mart Foundation, por exemplo,investiu recentemente US$ 1 milhão em um programa em parceria com a USAID emRuanda. A campanha Ejo Heza (“A Brighter Future”, um futuro mais brilhante)defende a alfabetização de adultos e programas nutricionais, ampliando aprodução agrícola e o acesso aos recursos financeiros. O Plano de Cacau daNestlé anunciou em 2013 que financiará escolas de campo para agricultores com oobjetivo de melhorar as práticas agrícolas e o rendimento da produção. Cerca de45.800 agricultores foram treinados em 2014. A Nestlé disse que oferecerá 12mil pés de cacau altamente produtivos aos agricultores até 2019. A GatesFoundation também contribuirá. Em recente rodada de arrecadação em que foramlevantados US$ 200 milhões, a fundação colaborou com US$ 21 milhões para odesenvolvimento de variedades de legumes resistentes à seca, a doenças e ainsetos na Índia, em Bangladesh, e em 13 países africanos. Muitas dessasdoações foram direcionadas para a África subsaariana, incluindo-se aí US$ 33milhões para grãos resistentes à seca que poderão melhorar o rendimento dalavoura para 7 milhões de famílias africanas de agricultores.

Progresso mensurado
A segurança alimentar tem melhorado de modo geral na Áfricasubsaariana e em outras regiões em desenvolvimento do mundo. De acordo com oÍndice de Segurança Alimentar Global 2015 da Economist Intelligence Unit,patrocinado pela DuPont, dois terços dos 109 países estudados tiveram avançosem relação ao ano anterior. A pontuação média do índice teve uma elevação de1,2 ponto. “Os ganhos foram decorrência da expansão econômica na maior partedas regiões e do rápido crescimento dos países em desenvolvimento(especialmente na África subsaariana) combinados com preços globais dealimentos mais baixos”, informou o relatório. Dos 28 países da Áfricasubsaariana, 82% tiveram aumentos na segurança alimentar entre 2014 e 2015. Aregião toda cresceu 1,5 ponto. Os países que mais melhoraram  ampliaram sua capacidade de cultivarlavouras, baixaram os prejuízos pós-colheita e pré-consumo e aumentaram adiversidade de alimentos.

Desde 2011, “o mundo tem feito progressos no sentido de erradicara fome e a pobreza extremas. Durante esse tempo, os países em desenvolvimentoconseguiram chegar ao ponto de praticamente cortarem pelo meio a proporção dosque padecem de fome”, acrescentou o relatório de 2014 do Comitê de Consultoriada DuPont. Para prosseguir na direção certa, tanto o setor público quanto oprivado terão de ampliar seus investimentos em pesquisa e em outros projetosque estimulem a inovação e a eficiência, tanto no caso da agricultura de grandeporte quanto no dos pequenos agricultores do mundo. Se isso acontecer, asperspectivas de alimentação para uma população de 9 bilhões serão muitomelhores.

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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