Ganha forma, no Sul, uma vinícola movida a energia solar

Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimou que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos gerador...
Ganha forma, no Sul, uma vinícola movida a energia solar

Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimou que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local, com objetivo de reduzir o valor da conta de luz. A iniciativa, mais presente na indústria, ganha novos adeptos também no segmento vinícola, felizmente. 

Até o mês de maio, a Guatambu Estância do Vinho, de Dom Pedrito (RS), terá em funcionamento um parque solar com 600 painéis foto-voltaicos que servirão para suprir toda demanda energética do empreendimento. Desse modo, a Guatambu se tornará a primeira vinícola da América Latina a ser movida a energia solar. As placas também servirão como cobertura do estacionamento, na entrada da propriedade. O projeto, em fase de implantação desde a segunda quinzena de fevereiro, esteve em período de teste a partir de 2013, com 18 painéis instalados fornecendo parte da energia para as instalações. 

O investimento de R$ 1,3 milhão tem previsão de retorno em oito anos. Além de economia de energia elétrica, o sistema devolverá à rede de energia a produção sobressalente que não for utilizada.  “Nosso consumo no pico é de 20 mil quilowatts por mês. Com a instalação do sistema fotovoltaico, vamos garantir uma economia financeira e de energia”, conta Valter José Pötter, sócio da Guatambu. A sustentabilidade também é encontrada no fornecimento de água do local. Reservatórios foram construídos para captar água da chuva, que é utilizada para irrigação dos jardins. Outra parte segue para estação de tratamento produzindo 500 litros de água potável por hora, que é utilizada para no complexo industrial.

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Terça, 16 Abril 2024

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