Maior fabricante de implantes hormonais do Sul do Brasil cresce 30%
O Grupo Medless – maior fabricante de implantes hormonais não absorvíveis do Sul do Brasil, com sede em Curitiba (PR) – anunciou um crescimento de 30% ao fechar o ano fiscal de 2022. O resultado deve-se à aceitação pelo mercado consumidor das tecnologias exclusivas de seus produtos. A co-fundadora e CEO da empresa, Nádia Kelli Dietrich, diz que eles têm menor quantidade de medicamentos e suas funcionalidades são superiores às dos concorrentes nacionais. Os planos para 2023 incluem lançar produtos destinados à dar mais qualidade de vida ao público feminino, abrangendo desde as adolescentes até as mulheres da terceira idade. Idealizada pelo ginecologista e obstetra Rodrigo Berger, a Medless [que significa menos medicamentos, em inglês] desenvolve pesquisas e tratamentos de saúde para mais de 15 patologias e doenças femininas, incluindo a endometriose, doença que afeta mais de 7 milhões de brasileiras. Cerca de 18 mil pacientes do Brasil e do exterior já utilizam as soluções da companhia curitibana para tratamentos de saúde.
Os implantes hormonais não absorvíveis da Medless são mini tubos cilíndricos de silicone, de alta pureza, com 4 cm de comprimento. Eles são implantados debaixo da pele - com o auxílio de um instrumento também criado pela empresa - e permanecem ali por até 12 meses, liberando pequenas quantidades do fármaco prescrito pelo médico da paciente. "Como a dose é menor, feita de acordo com a necessidade individual de cada paciente e a liberação das substâncias acontece diretamente na corrente sanguínea, evitamos problemas no sistema digestivo e hepático, além de outros efeitos colaterais", explica Rodrigo Berger. Tanto os implantes da Medless, quanto o aplicador e os materiais utilizados nos procedimentos clínicos, seguem todas as normas da Farmácia Magistral [órgão responsável pela manipulação de medicamentos de forma individualizada mediante fórmulas prescritas] e são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O tratamento é indicado às mulheres que sentem dores abdominais, tenham doenças crônicas como a endometriose, a síndrome do ovário policístico, sintomas exacerbados da TPM ou que precisem repor hormônios na menopausa. Rodrigo Berger salienta que "o procedimento não é indicado puramente por questões estéticas e que a colocação, o acompanhamento e a retirada do implante devem ser feitos somente por especialistas capacitados".
Veja mais notícias sobre SaúdeParanáNegócios do Sul.
Comentários: