Feedback, uma via de mão dupla

Para onde estou caminhando? Será que aquilo que estou entregando está sendo avaliado de maneira positiva? Ou será que o meu trabalho está agregando valor para a instituição? Como minhas atividades diárias me farão um profissional gabaritado no futuro...
Feedback, uma via de mão dupla

Para onde estou caminhando? Será que aquilo que estou entregando está sendo avaliado de maneira positiva? Ou será que o meu trabalho está agregando valor para a instituição? Como minhas atividades diárias me farão um profissional gabaritado no futuro? 

Essas são algumas perguntas que muitos profissionais se deparam ao longo de suas carreiras. Apesar de pareceram simples, muitas vezes os colaboradores vivem em um ‘vácuo’ em que corporações acabam não proporcionando um diálogo franco e profissional que possibilite a correção de percurso ou o incentivo para que a pessoa se mantenha naquela direção. 

As empresas que têm programas de feedback geralmente trabalham primeiramente a sua liderança, para que tenham habilidades no momento de dar esse retorno aos funcionários. De maneira errada, a ferramenta pode ter efeito contrário, já que trata diretamente com o emocional das pessoas. Eu mesmo, quando no início de carreira, tive um chefe que não sabia dar um feedback. Costumava ser duro em suas observações – para não dizer grosseiro. Com o tempo, percebi que ele misturava seus problemas pessoais com os empresariais e muitas vezes usava a ferramenta como cano de escape.  Absorvi de outra forma e cresci, mas os demais colegas não entenderam da mesma maneira e, mesmo quando positivo, o retorno dele era deixado de lado, pois não havia crédito naquilo que ele expressava.  

Quem recebe o feedback precisa estar de ouvidos abertos. Em sua imensa maioria, ele é dado visando o crescimento do profissional. Por isso, ouvir, selecionar e tomar uma atitude, vai lhe fazer um profissional mais maduro, feliz e produtivo. Algumas empresas adotam o feedback como ferramenta e costumam orientar que as equipes sejam abordadas mensalmente, semestralmente ou anualmente. Particularmente acho que 365 dias é muito tempo, sendo pouco efetivo. Vale mais para metas arrojadas de longo prazo. 

O ideal é ter um plano por período, mas procurar praticar o feedback no dia a dia. Se for necessário e identificado o ponto de melhoria, dizer isso ao colaborador quando o assunto ainda está fresco. Dessa forma, o colaborador terá mais elementos e informações para aperfeiçoar suas atividades e ações. Para que se tenha um processo continuo de melhoria profissional dentro das organizações, é necessário antes saber dar e saber receber o feedback.

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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