Grupo Potencial investe R$ 1,7 bilhão para ampliar produção de biodiesel no Paraná
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta sexta-feira (30), na Lapa, Região Metropolitana de Curitiba, do lançamento da pedra fundamental da indústria de esmagadora de soja do Grupo Potencial. A primeira fase da obra vai receber R$ 1,7 bilhão em investimentos para ampliar a produção de biodiesel, com a expectativa de gerar cerca de 250 postos de trabalho diretos e até 3 mil indiretos. O vice-presidente Geraldo Alckmin também acompanhou a solenidade. O mercado de industrialização de soja é a nova frente de negócio do Grupo Potencial, que atua no setor de combustíveis, energia e transportes e é um dos principais produtores de biodiesel do país. A previsão é que a nova planta seja concluída em 18 meses a partir do início da construção, podendo levar até 24 meses se for considerado o prazo de negociações comerciais. "O Paraná é um dos principais produtores de energia limpa do Brasil. E essa planta do Grupo Potencial consolida esse cenário, pois vai ampliar a produção de biocombustível, o que é essencial para reduzir as emissões de carbono na atmosfera", destacou Ratinho Junior.
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que é também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), destacou que a indústria de biocombustíveis é estratégica para o projeto de desenvolvimento econômico do País, principalmente em um momento em que é necessário reduzir as emissões de carbono. "O Brasil pode ser protagonista do mundo em sustentabilidade, e o Paraná é um exemplo disso", afirmou. Ele explicou que, neste ano, o país elevou para 12% a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel vendido no Brasil, o que amplia a demanda por biocombustíveis. "Somente com esse aumento, vamos deixar de importar 1 bilhão de litros de diesel no ano, sendo trocado por biodiesel. Isso também ajuda na questão das mudanças climáticas. A descarbonização é uma exigência do nosso tempo, e o Brasil tem uma oportunidade fantástica nesse sentido", sublinhou.
A esmagadora de soja será construída no Complexo Industrial do Grupo Potencial, na Lapa, junto à usina de biodiesel da companhia, que é a maior do Brasil e a terceira maior do mundo. Já foi iniciado o processo de terraplanagem do terreno e a expectativa é que a construção da planta inicie nos próximos meses. Este é o maior investimento dos próximos anos do grupo, que se projeta para se tornar um dos líderes mundiais do setor de esmagamento. A planta terá capacidade de processar cerca de 3,5 mil toneladas de soja por dia, ou 1,1 milhão de toneladas por ano a partir de 2025. "O mercado de industrialização de soja é uma frente de negócios nova para o Grupo Potencial, assim como aconteceu com o biodiesel, que iniciamos a produção em 2012. Mas temos confiança no nosso projeto e ele tem muito potencial para estar nas primeiras colocações no mercado nos próximos anos", destacou o presidente do Grupo Potencial, Arnoldo Hammerschmidt.
Serão construídos dois silos para armazenamento de soja, com capacidade de 150 mil toneladas cada, e outro silo, com capacidade de 100 mil toneladas, para armazenar o farelo, um dos resíduos da extração do óleo, que pode ser utilizado na produção de ração e outros produtos e será comercializado nos mercados interno e externo. O projeto prevê, ainda, a construção de um terminal ferroviário para ligar a planta industrial com a linha férrea que vai até o Porto de Paranaguá. A Potencial Biodiesel é a 52ª maior empresa da região e também a 20ª maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.
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