BRDE atinge marca histórica de R$ 1 bilhão em contratos
Wilson Bley LipskDesde o início da crise generalizada provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) registrou alta na procura de linhas de créditos e financiamentos. O aumento nas operações solicitadas se dá, principalmente, por empresários que buscam manter o fluxo de caixa das empresas e amenizar os efeitos financeiros da crise.
Com este aumento espontâneo das demandas, o BRDE registrou na última semana o marco histórico de R$1 bilhão em contratos entre janeiro e maio, o que gerou um incremento, nos dados consolidados do Sul, de 78% em relação aos negócios feitos no mesmo período do ano passado. Só do Paraná são R$ 358 milhões.
"Criamos uma força-tarefa de atendimento e empenhamos muitos esforços na atração de novos fundings para que conseguíssemos atender o maior número possível de pedidos. Aumentamos a produtividade e tudo isso graças a um processo que começou ainda em 2019", destaca Wilson Bley Lipski, diretor de operações do BRDE. O processo a que Bley se refere é o de digitalização. Desde 2019, o BRDE iniciou um processo intenso no sentido de digitalizar grande parte dos processos, desburocratizando etapas e dando mais celeridade aos retornos das solicitações feitas ao banco.
Foi implementada uma série de melhorias no internet banking, um sistema on-line que permite ao cliente do banco o acompanhamento de todos os pedidos e, também, a possibilidade de novos solicitantes enviarem documentos e certidões de forma digital. "É um avanço muito importante. O projeto estava previsto para ser 100% concluído em 2021, mas devido ao contexto gerado pelo novo coronavírus, aceleramos a finalização. Caso isso não acontecesse, teríamos mais dificuldades em dar respostas rápidas e resolutivas aos solicitantes, que buscam o BRDE como uma alternativa em meio à crise", diz Bley. No total, o banco estima que houve um incremento de pelo menos 132% na quantidade de operações aprovadas entre janeiro e maio.
Veja mais notícias sobre Negócios do SulCoronavírusEconomiaParanáSanta CatarinaRio Grande do Sul.
Comentários: