Ancellotta é uma das apostas da vinícola Monte Reale

Nativa da região de Emiglia Romagna, na Itália, a Ancellotta ganhou espaço também nos vinhedos de outros locais da Europa, como no Sul da Suíça e da Espanha. Mas engana-se quem pensa que a cepa ficou confinada às fronteiras europeias. No Brasil, o cl...
Ancellotta é uma das apostas da vinícola Monte Reale

Nativa da região de Emiglia Romagna, na Itália, a Ancellotta ganhou espaço também nos vinhedos de outros locais da Europa, como no Sul da Suíça e da Espanha. Mas engana-se quem pensa que a cepa ficou confinada às fronteiras europeias. No Brasil, o clima da Serra Gaúcha foi o que acolheu suas parreiras e a qualidade já começa a ganhar os paladares dos apreciadores do vinho nacional. Além da origem italiana, algumas características de sabor, cor e aroma deixam claro que a espécie tem tudo para se destacar na produção vinícola brasileira. Complexa e violácea, a uva traz acidez e aroma frutado, além de taninos maduros, particularidades que a fazem ser ideal na composição de blends de vinhos tintos e espumantes tintos italianos, os Lambruscos.

Em Flores da Cunha (RS), a vinícola Monte Reale apostou na Ancellotta para criar um rótulo exclusivo para a linha Valdemiz. “Com aromas intensos e notas de frutas vermelhas, chocolate e um toque tostado, devido à maturação em barris de carvalho, o vinho está entre os mais requisitados da marca e levou o título de destaque de 2018 no prêmio Melhores Vinhos de Flores da Cunha (RS). O Valdemiz Ancellotta harmoniza com carnes de caça e exóticas, além de queijos fortes. A graduação alcoólica é de 12,5%”, informa a ficha técnica da bebida. Segundo Eleida Mioranza, diretora da Monte Reale, a complexidade da uva é o grande diferencial desse rótulo. “A Ancellotta é muito saborosa, mas também muito difícil de trabalhar. Acredito que conseguimos extrair o que ela tem de melhor neste produto. O vinho traz um ótimo volume na boca, com uma elevada estrutura e corpo, os taninos são maduros e de excelente persistência gustativa”, assegura ela. O vinho da safra 2015 custa R$ 75 no e-commerce da vinícola. 

Os registros da produção de vinhos da Monte Reale, legado da família, datam de 1300, ainda na Itália. Na primeira metade do século 19, integrantes da família imigraram para o Rio Grande do Sul, onde iniciaram a atividade na Serra Gaúcha. Em 1973, Valdecir Mioranza deu o pontapé inicial para a Monte Reale, vinícola que está há 45 anos no mercado nacional e guarda mais de sete séculos de conhecimento. Cinco marcas compõem hoje o mix. Os vinhos de mesa e sucos são comercializados com a bandeira Monte Reale. Vinhos finos chegam ao mercado com as marcas Valdemiz e Sospirolo, que produz ainda espumantes, brandy e outros produtos especiais. A tradicional PNS elabora vinagres finos e, ainda, com a marca Alem Bier são produzidas cervejas artesanais.

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Segunda, 06 Mai 2024

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