Estaleiro Fibrafort pede recuperação judicial
O estaleiro catarinense Fibrafort entrou com um pedido de recuperação judicial. A empresa de Itajaí já foi a maior da América do Sul e, até o ano passado, vinha apresentando ótimos resultados impulsionada pelo aquecimento do mercado nacional e o aumento da demanda de exportações pelos seus barcos (foto). “A retração econômica, entretanto, afetou diretamente o consumidor emergente, cliente-alvo da Fibrafort. E a conta não fechou mais: a média de produção e venda de quatro embarcações por dia passou para um barco diário – uma queda de 75%”, revela o Jornal de Santa Catarina em sua edição desta quinta-feira (10).
De acordo com a publicação, o dólar alto estimulou as exportações, mas a venda para o mercado externo não foi suficiente para compensar a baixa no mercado nacional. Diante disso, o resultado foi a adequação da linha de produção para alcançar o ponto de equilíbrio, o que resultou na demissão de quase dois terços dos 300 funcionários. Com a estrutura enxuta, a Fibrafort apelou para a recuperação judicial para ganhar prazo para o pagamento das dívidas, que não tiveram o valor divulgado. Márcio Ferreira, empresário que comanda o estaleiro, revelou ao Jornal de Santa Catarina que o processo protegerá a marca, que é conhecida internacionalmente, e os empregos. “Estamos comprometidos em pagar todos os credores”, afirmou.
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