Segunda onda de Covid impacta receita da Marcopolo

Fabricante de ônibus teve prejuízo de quase R$ 15 milhões no primeiro trimestre
No mercado interno, a produção foi sustentada pelo setor de fretamento

A Marcopolo teve suas vendas do primeiro trimestre negativamente afetadas pelo impacto da pandemia no transporte coletivo, especialmente associado à segunda onda. A sazonalidade observada com regularidade no primeiro trimestre de cada ano somou-se a novos fechamentos de cidades, restrições de locomoção e aumento dos casos da doença, afetando a comparação com o igual período de 2020. Com isso, o faturamento caiu 9,3% para R$ 834 milhões. Já o lucro de R$ 10,7 milhões do primeiro trimestre de 2020 foi revertido para um prejuízo de R$ 14,7 milhões (veja os principais indicadores ao final desta reportagem).

No mercado interno, a produção foi sustentada pelo setor de fretamento, beneficiado pela utilização de mais veículos para manutenção do distanciamento no transporte de empregados às empresas, bem como pelos volumes direcionados ao programa federal Caminho da Escola em micros e Volares.

Nas exportações, a companhia de Caxias do Sul notou queda na produção de urbanos, que havia sido favorecida no primeiro trimestre do ano passado por pacotes direcionados ao continente africano. Nas operações internacionais, o início da produção de urbanos na Argentina não foi suficiente para equilibrar as perdas de volumes nos demais países. Até março, a Marcopolo investiu em seu imobilizado R$ 33 milhões, sendo a maior parte em máquinas e equipamentos.

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Sábado, 20 Abril 2024

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