Grendene registra receita de R$ 2,3 bilhões em 2018

Em 2018, a Grendene registrou receita líquida de R$ 2,3 bilhões, 3,6% a mais que em 2017. O lucro líquido, porém, foi 11,4% menor do que no exercício anterior (R$ 585,5 milhões). De acordo com Francisco Schmitt, CFO da Grendene, os resultados da comp...
Grendene registra receita de R$ 2,3 bilhões em 2018

Em 2018, a Grendene registrou receita líquida de R$ 2,3 bilhões, 3,6% a mais que em 2017. O lucro líquido, porém, foi 11,4% menor do que no exercício anterior (R$ 585,5 milhões). De acordo com Francisco Schmitt, CFO da Grendene, os resultados da companhia foram positivos, considerando o cenário econômico interno de recessão. Apesar de o consumo de calçados no Brasil no ano passado não ter crescido, a empresa aumentou seu volume em 4,9%. “Tivemos crescimento de 3% na receita das vendas ao mercado interno e seguimos como líder nas exportações de calçados pelo 16º ano consecutivo, com 35,7% dos calçados brasileiros exportados em 2018. Tanto no Brasil quanto no exterior, identificamos crescimento de market share”, afirma.

Entre outubro e dezembro, o mercado interno apresentou tímida melhora, o que refletiu em avanço de 6,5% no volume de vendas de pares de calçados. Nas exportações, o câmbio teve forte impacto positivo, de R$ 35,2 milhões, com elevação da receita unitária em reais por par exportado de 21,8% contra uma elevação em dólares de apenas 3,7%.  O resultado financeiro no quarto trimestre, pela primeira vez no ano, superou o resultado obtido no mesmo período do ano anterior: R$ 57,4 milhões ante R$ 46,7 milhões nos últimos três meses de 2018. 

Mesmo em um contexto de dificuldades, a empresa manteve seus investimentos, dedicando R$ 4 milhões para treinamento e desenvolvimento de pessoas, cerca de R$ 55 milhões para inovação e desenvolvimento tecnológico e R$ 150 milhões na construção de marcas via publicidade, propaganda e ações de marketing. “Estas ações nos fortalecem e posicionam para o aproveitamento de oportunidades na retomada do crescimento e para a elevação de margens quando os níveis de produção e de utilização de capacidade instalada voltarem senão aos números já atingidos no passado, pelo menos a patamares maiores que o atual”, avalia Schmitt.

Entre os esforços integrados para desenvolver as marcas no Brasil e no exterior, destaque para o projeto “Clube Melissa”, que continua avançando e atingiu 311 unidades no fim de 2018, sendo 16 mini-clubes, formato criado para atender o público infantil. As expectativas para 2019 são de retomada na economia brasileira, com queda de desemprego, aumento de renda e recuperação no consumo. O trabalho de reformas econômicas a ser feito é desafiador para equacionar a situação fiscal do país ao mesmo tempo que a economia internacional dá sinais de desaceleração que pode ter reflexo negativo na retomada da economia brasileira. 

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