Gerdau tem receita de R$ 10,2 bi entre abril e junho
A Gerdau (foto) encerrou o segundo trimestre de 2019 com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) – de R$ 1,6 bilhão. A margem subiu de 14,6% para 15,5% refletindo a estratégia da companhia de focar em ativos com maior rentabilidade nas Américas. Segundo a empresa, “a assertividade do plano de desinvestimentos concluído em 2018 também influenciou positivamente o lucro líquido, que totalizou R$ 373 milhões entre abril e junho, assim como o endividamento da empresa”. A relação entre dívida líquida e Ebitda diminuiu de 2,7x para 1,9x na comparação entre o final do segundo trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da Gerdau somou R$ 10,2 bilhões entre abril e junho, 16% a menos sobre o mesmo período do ano anterior em função da redução de 22% dos volumes vendidos, resultado da venda de ativos com menor rentabilidade: operações no Chile, na Índia e de grande parte das unidades de vergalhão nos Estados Unidos. Por sua vez, a variação cambial da moeda brasileira teve um impacto positivo na receita líquida.
“Continuamos seguindo uma estratégia de forte austeridade em custos e despesas alinhada à uma profunda transformação digital que visa sobretudo criar mais valor aos nossos clientes, reforçada pela decisão de agregar, em seu posto avançado no Vale do Silício, um fundo de venture capital próprio. Cabe destacar que, no segundo trimestre, concluímos os preparativos e a formação de estoque para a parada de manutenção do Alto-forno 1 da usina de Ouro Branco, que está ocorrendo entre os meses de julho e agosto. No Brasil, acreditamos que a agenda de reformas e medidas de estímulo à economia propostas pelo governo deve criar um cenário favorável para a recuperação dos mercados de construção civil e indústria. Neste contexto, a Gerdau está preparada para atender a demanda de aço à medida que o consumo voltar a crescer de maneira consistente”, prevê Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.
Ao longo do segundo trimestre, a Gerdau investiu R$ 424 milhões em ativo imobilizado, sendo R$ 196 milhões em manutenção geral, R$ 96 milhões em manutenção de Ouro Branco e R$ 132 milhões em expansão e atualização tecnológica. Considerando todo o semestre, foram destinados R$ 729 milhões para as operações da Gerdau globalmente, principalmente dedicados à manutenção das unidades.
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