Norte do Paraná terá programa de aceleração pelo MIT
A segunda edição do Festival Internacional de Inovação de Londrina (FIIL – 2025) terminou na última sexta-feira (28) com uma boa notícia: o anúncio do MIT REAP Norte do Paraná, programa de aceleração de ecossistemas de inovação e empreendedorismo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), por meio da MIT Sloan School of Management. A novidade foi divulgada pelo secretário de inovação e Inteligência Artificial (IA) do Paraná, Alex Canziani. Ele relatou que foi preciso agir com rapidez para garantir a entrada do Norte do Paraná na iniciativa.
Assim que o projeto foi aprovado pelo MIT, o governo estadual teve 15 dias para ir aos Estados Unidos e realizar o primeiro pagamento de US$ 200 mil – ao todo, o programa custa U$ 500 mil. "Não existe como viabilizar um recurso no setor público com essa agilidade", explicou. Diante da urgência, a saída veio da iniciativa privada. Dois empresários de Londrina custearam a primeira parcela ao MIT: Mário Marcondes, da Conasa Infraestrutura, e Fernando Massa, da Ortodontic Center. O projeto enviado ao MIT foi elaborado pelo coordenador de alianças estratégicas e relações internacionais da secretaria da inovação, Paulo Camargo Filho, doutor em Física e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Londrina. Ele também será o responsável pela condução dos trabalhos por parte do governo.
Segundo Camargo, a metodologia do MIT exige a participação coordenada de cinco atores essenciais para a construção de ecossistemas robustos: universidades, comunidade empreendedora, governo, grandes corporações e capital de risco. O grupo que tocará a iniciativa terá representantes de todos esses setores. "O programa do MIT já passou por mais de 100 regiões do mundo e tem um objetivo claro: utilizar a inovação para fortalecer a economia local", explicou. O trabalho se estende por dois anos, com etapas que incluem diagnóstico, desenho da estratégia e implementação de políticas e programas. A intenção, segundo o professor, é realizar um grande lançamento do projeto em Londrina no início do ano que vem. Até lá, será preciso organizar a estrutura inicial do programa. Ainda será necessário viabilizar US$ 300 mil, valor que deverá ser pago ao MIT até outubro de 2026.
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