Vendas do comércio crescem 0,8% em março

Índice fecha primeiro trimestre com alta de 2,4%
Comércio de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi o que mais contribuiu para resultado no mês

O volume de vendas do comércio cresceu 0,8% em março frente a fevereiro de 2023. Na comparação com março de 2022, houve alta de 3,2%, enquanto no indicador dos últimos 12 meses o crescimento foi de 1,2%. No primeiro trimestre do ano, as vendas do comércio registraram crescimento de 2,4% comparado ao mesmo período de 2022. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. "Esse aumento de 0,8% representa a saída de uma estabilidade em fevereiro para um resultado que podemos considerar como crescimento. Além disso, ao observarmos os últimos três meses juntos, vemos ganho de patamar de 4,5% em relação a dezembro do ano passado, último mês de queda", comenta o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

A alta no mês foi acompanhada por três das oito atividades que fazem parte do comércio varejista: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%). Quatro apresentaram resultados negativos: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%). Já o setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, maior peso no índice, ficou estável (0,0%)."Foi um resultado bastante equilibrado na análise dos setores. Algumas atividades apresentaram resultado bem próximos da estabilidade, como foi o caso de hiper e supermercados, atividade de maior influência. Já o resultado positivo para o mês pode ser explicado também pelo fato de o setor com o segundo maior peso, de artigos farmacêuticos e perfumaria, ter subido 0,7%", destaca Santos.

Segundo o gerente da pesquisa, para o setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, tanto a receita quanto o volume tiveram estabilidade. Normalmente, a influência da inflação rebate um crescimento nominal da receita pra baixo no indicador de volume, e não foi o que aconteceu nesse mês, ao contrário do que se observou em fevereiro, quando houve uma queda de 0,8%. Em março, a inflação exerceu uma pressão menor nos resultados. Para o comércio varejista ampliado (3,6%), material de construção variou 0,2%, enquanto veículos e motos, partes e peças cresceu 3,7% em março frente a fevereiro. "O comércio varejista ampliado apresentou um aumento do ritmo de crescimento. Houve avanço em março e já são quatro meses de altas, puxados principalmente pelo setor de veículos e motos, partes e peças", ressalta.

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Sábado, 04 Mai 2024

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