Forever 21 consolida e-commerce no Brasil

Londrina é a primeira cidade da região Sul fora do eixo das capitais a receber uma loja da norte-americana Forever 21, que chegou ao Brasil no ano passado e terá 29 unidades até o Natal. A área de vendas da marca de Los Angeles – uma das mais legítim...

Londrina é a primeira cidade da região Sul fora do eixo das capitais a receber uma loja da norte-americana Forever 21, que chegou ao Brasil no ano passado e terá 29 unidades até o Natal. A área de vendas da marca de Los Angeles – uma das mais legítimas representantes do segmento conhecido como fast fashion, ou moda rápida, de alto giro e lançamentos constantes – ocupa 1,5 mil metros quadrados do shopping Catuaí e abriu para o público no dia 5, ainda a tempo da campanha de fim de ano.

Com crise ou sem crise, ainda haverá mais cinco inaugurações neste ano, concentradas em cidades paulistas e em Manaus. Tudo indica, porém, que em 2016 o ritmo será diferente. A rede não divulga números nem é clara sobre seus planos, mas a vice-presidente de Visual Merchandising, Linda Chang, informou para o Paraná + Negócios que a expansão física prosseguirá especialmente nos estados de São Paulo e do Rio e que o “próximo passo será consolidar o e-commerce para o público brasileiro.” 

E embora não comente o impacto da valorização do dólar na importação dos produtos – trazidos de fornecedores de todo o mundo – diz que procurar parceiros no mercado interno é “um objetivo próximo”. 

“Quando tomamos decisões sobre os preços, nosso objetivo é oferecer qualidade e preço atrativo para os nossos consumidores, levando em consideração a saúde financeira da nossa companhia. Fazemos de tudo para manter a qualidade e o custo acessível para os nossos consumidores e a experiência positiva deles dentro de nossas lojas é nossa prioridade”, reforça Linda Chang.

Oferecer preços baixos no Brasil é um desafio não só por causa do câmbio, mas também pela experiência que os consumidores brasileiros da marca têm nos Estados Unidos. É isso que tem levado o público teen a fazer fila nas madrugadas de inauguração (foto), incluindo as de Curitiba e Londrina. Mas não há nada no mix das lojas brasileiras que chegue perto das blusinhas e shorts a US$ 5 (perto de R$ 20), preço que faz da ida ao shopping, lá, uma rotina tão certa quanto a compra diária na padaria da esquina, aqui.

RODADA

Bazares chiques
Vai ter bazar de Natal na multimarcas mais sofisticada de Curitiba. A Bazaar Fashion recebe a última edição do ano da 2Get Sale. A sopa de letrinhas que atrai consumidoras de alto calibre, interessadas em moda, entretenimento, arte e gastronomia, vai ser nos dias 11 e 12, das 11h às 20h. Parte dos ingressos vai para a ação social. Clique aqui para ter mais informações. No Castelo do Batel, nas mesmas datas, a sexta edição da feira Ladies Only vai oferecer descontos de até 70% em produtos de 70 marcas, num cenário também temperado por atrações artísticas, comida e bebida.

Palladium
A Black Friday engordou em 10% o tíquete médio nas lojas do Palladium e levou 100 mil pessoas ao shopping em três dias, segundo balanço divulgado pelo departamento de marketing. A adesão dos lojistas aos descontos de até 70% também aumentou em 5% o cadastro de clientes. Cerca de 800 deles se candidataram a receber aviso sobre ofertas pelo WhatsApp.

Mutirão do crédito
Endividados no comércio de todo país têm até sábado (12) para limpar o nome no mutirão on-line promovido pela Boa Vista SCPC. Em Curitiba, ela é parceira da Associação Comercial do Paraná. O consumidor pode renegociar dívidas no programa “Acertando suas contas”, disponível aqui. É o esforço final do ano que 101 empresas estão fazendo para recuperar R$ 81 milhões de dívidas com pagamento atrasado, que somam R$ 227,6 bilhões. O devedor negocia e volta para o jogo do consumo.

Ladeira abaixo
Se a pesquisa ACP/Datacenso se confirmar, as vendas do Natal em Curitiba serão as piores dos últimos anos. A estimativa é de queda real de 15%, quando o índice é corrigido pela inflação de 9,9%. Foram ouvidos 200 comerciantes e 200 consumidores em novembro. Os culpados são os de sempre: crise econômica, estagnação do mercado e aumento da inflação.

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Segunda, 13 Mai 2024

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