Fazenda elevará projeção de crescimento do PIB para 2,5% a 3%

Secretário de política econômica adiantou nova estimativa
Projetos em tramitação no Congresso, como o novo arcabouço fiscal, são fatores que contribuirão para a melhoria da economia na visão do Ministério da Fazenda

A estimativa oficial de crescimento do PIB subirá de 2,5% para 3% em 2023, disse nesta segunda-feira (3) o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. A nova projeção será divulgada no fim do mês, quando a pasta apresentar as novas projeções para o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas. "Nossa previsão inicial era de 2%, enquanto o mercado esperava menos de 1%. Mas esse cenário será revisado para cima. Estamos mais próximos da realidade de crescimento de 2,5% a 3% esse ano", afirmou o secretário. Em maio, a Fazenda tinha projetado crescimento de 1,9% para a economia brasileira neste ano. Na semana passada, o Banco Central (BC) divulgou uma estimativa mais otimista, de 2% de expansão, no relatório de inflação de junho.

Diferentemente da estimativa do BC, a secretaria de política econômica ainda não considera o crescimento de 1,9% do PIB no primeiro trimestre, que surpreendeu os especialistas. Segundo Mello, a queda na inflação e a provável redução nos juros no segundo semestre impulsionarão ainda mais o crescimento. "Estão dadas as condições para um ciclo de harmonização entre a política fiscal e monetária. Estamos na expectativa de que esse ciclo se consolide o quanto antes", declarou. O secretário citou projetos em tramitação no Congresso, como o novo arcabouço fiscal e o novo marco legal de garantias, como fatores que contribuirão para a melhoria da economia. "Estamos fazendo um trabalho muito duro no fiscal [na política fiscal]", afirmou. O secretário também citou a mudança no sistema de meta de inflação, de ano-calendário para contínuo a partir de 2025, aprovada na semana passada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), como fator que deverá contribuir para a queda dos juros em breve.

Com Agência Brasil

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