Conhecer vinhos pode ser algo muito divertido
Qual é o vinho ícone da Miolo? Que casa produz a maior quantidade de vinho na América do Sul? De que estado brasileiro são as vinícolas Villa Francioni, Quinta da Neve e Villagio Grando? Essas perguntas fazem parte do Jogo do Vinho, uma partida de tabuleiro com mil questões elaboradas pelo professor Celio Alzer. O autor também é consultor de vinhos e, desde 1985, professor da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio de Janeiro (ABS-RJ), que presidiu por dois anos. Foi tradutor do livro "Teoria e prática da degustação de vinhos", do italiano Giancarlo Bossi. Durante dois anos e meio, manteve, com Danio Braga, o programa Falando de Vinhos, na Rádio JB-FM. Também em parceria com Braga escreveu os livros "Tradição, conhecimento e prática dos vinhos" e "Falando de vinhos".
A estrutura do jogo é conhecida: um tabuleiro, trinta cartas (10 de vinho tinto, 10 de espumante e 10 de vinho branco) e quatro peões, além, é claro, da apostila com as mil questões. A primeira versão foi apresentada em 2010, mas se esgotou em apenas três meses. O jogo conta com vários níveis de dificuldade – desde fatos históricos até perguntas sobre regiões e produtores. Além do mais, há outras curiosidades como a velocidade média de uma rolha de champagne. Se a garrafa for devidamente aberta, ela pode alcançar até 100 quilômetros por hora!
“A ideia surgiu a partir de minha experiência em sala de aula, na própria Associação Brasileira de Sommeliers. Ouvindo tantas perguntas – durante e depois das aulas – e sabendo do espírito alegre do brasileiro, pensei que seria viável explorar a curiosidade e a disposição de se divertir, elaborando um jogo em torno de um assunto sério, mas pouco conhecido. Afinal, o conceito de aprender brincando não é novo como estratégia educacional”, conta Alzer.
Nos dois meses seguintes ao lançamento, foram comercializadas quase 70% das unidades. Uma nova tiragem dependerá da confirmação das futuras vendas. “Estamos considerando também a possibilidade de customizar o jogo, oferecendo para empresas interessadas em distribui-lo como brinde aos clientes”, confidencia Alzer ao Cepas & Cifras. “Creio que o jogo pode despertar a vontade de beber vinho, no caso de o participante não ser um consumidor habitual. Se já for, acho que só irá acrescentar alguma litragem a mais no currículo. Mas não tenho dúvidas de que o vinho é um importante elemento aglutinador e que ajuda muito no convívio entre as pessoas, provocando a boa conversa e despertando o interesse por outros temas, como a gastronomia e viagens, por exemplo”, entusiasma-se o criador do passatempo.
O investimento na cultura lúdica vinícola é pequeno: não mais que R$ 90. O jogo pode ser adquirido na página do Facebook ou mesmo no Mercado Livre. Ah, o vinho ícone da Miolo é o Lote 43. A Concha y Toro é a maior produtora de vinho da América do Sul. E as vinícolas Villa Francioni, Quinta da Neve e Villagio Grando ficam na bela Santa Catarina.
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