Matriz catarinense revela nove regiões no nível moderado e oito no alto
A matriz de risco potencial regionalizado divulgada neste sábado (12) aponta nove regiões classificadas no nível moderado (cor azul). São elas: Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Vale do Itapocu e Xanxerê.
Outras oito regiões estão no nível alto (cor amarela): Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense. Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora em quatro regiões que estavam classificadas no nível alto (amarelo) e passaram a ser classificadas no nível moderado (azul): Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis e Xanxerê. Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.
Com o avanço da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi estabelecida em Santa Catarina na segunda quinzena de dezembro de 2021, o número de casos ativos passou de 4.508 no dia 31 de dezembro para 80.251 no dia 29 de janeiro, representando um aumento de 1.680% em um único mês. A partir de então, o número de casos ativos vem reduzindo de forma sustentada por 6 semanas consecutivas, chegando a 9.306 em 11 de março de 2022, representando uma redução de 88% em relação ao pico de casos ativos registrados no dia 29 de janeiro.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 segue firme em todo o estado. A cobertura vacinal da população vacinável, considerada aquela a partir dos 5 anos de idade que já tem vacinas autorizadas pela Anvisa e disponibilizadas pelo SUS, a cobertura da primeira dose já alcançou 90,5%, e a cobertura do esquema primário (duas doses ou dose única) já alcançou 82%. O principal objetivo da matriz de risco de Santa Catarina é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
O decreto que traz novas regras em relação ao uso de máscaras em Santa Catarina foi publicado no Diário Oficial. Na prática, o que era obrigatório se torna uma recomendação de saúde pública. A partir do novo decreto, o uso de máscaras não é mais obrigatório por força de lei no âmbito do estado de Santa Catarina. No entanto, cada município pode estabelecer regras mais rígidas conforme a realidade local, além da prerrogativa de cada estabelecimento. Nos hospitais e centros de saúde, conforme regulamentação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o uso de máscaras permanece como sendo altamente recomendado e deve ser estimulado, devido ao risco que esses ambientes tem para a transmissão de doenças.
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