Inovação no desenvolvimento da produção do aço
Da metalurgia à siderurgia: ao assumir a direção da Gerdau, Curt Johannpeter anteviu um novo caminho para os negócios da família. Além disso, inovou ao adotar o modelo (inédito no Brasil à época) de minimills, que trabalha com forno elétrico, tendo a sucata ferrosa como matéria-prima.
De um lado, a reciclagem da sucata proporciona ganhos ambientais, reforçando o DNA sustentável já desde cedo presente na história da Gerdau. De outra parte, o modelo inovador possibilita vantagens operacionais e diminuição de custos. Atualmente disseminadas por todo o planeta, as minimills respondem por grande parte da produção mundial de laminados de aço.
Curt contribuiu também ao lançar as bases da cultura empresarial da Gerdau. Essa cultura se baseia na visão estratégica de crescer com segurança, aliando a ousadia de buscar novas frentes de atuação à disciplina e à seriedade na condução dos negócios. Não por acaso, algum tempo após a aquisição da Riograndense, que já contava com a Usina Farrapos (localizada no bairro Floresta, zona norte de Porto Alegre), Curt passou a buscar um local para instalar uma nova unidade.
Para isso, aos fins de semana, a bordo de um Chevrolet 51, procurou terrenos na região do Vale do Sinos até encontrar uma área de 100 hectares em Sapucaia do Sul, a 25 quilômetros de Porto Alegre. As obras iniciaram em 1955 e, dois anos depois, a Usina Rio do Sinos entrou em operação. Em 1961, em mais uma atitude inovadora, a fábrica deu início ao emprego, de modo pioneiro na América Latina, do processo de lingotamento contínuo, que permite maior rapidez e eficiência ao desempenho industrial.
Em 1963, fortalecendo o compromisso de geração de impacto positivo para as pessoas e comunidades, foi instituída a Fundação Gerdau para alinhar as ações de saúde, educação, habitação e assistência social. Muito tempo depois, em 2005, seria criado o Instituto Gerdau, hoje responsável pela coordenação das políticas de responsabilidade social da companhia. Os anos 1960 marcaram também o ingresso da quarta geração da família Gerdau – Germano, Klaus, Jorge e Frederico, filhos de Curt – em cargos de liderança da organização.
Ao final da década de 1960, a marca Gerdau tinha presença assegurada nos mercados do Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. Entre os dirigentes da empresa, amadurecia a intenção de espalhar os troncos da produção do aço Gerdau para além da fronteira do Rio Grande do Sul. Afinal, a concentração industrial do país estava concentrada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Não demorou para que a ideia fosse posta em prática.
Relembre aqui o primeiro dos quatro capítulos que rememoram a história centenária da Gerdau.
Veja o terceiro capítulo da série que revela a trajetória da companhia gaúcha.
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Comentários: 2
Sou ex-funcionário da Gerdau Adm-Poa,sinto muita saudade de ter trabalhado, nesta empresa.Me sentia muito feliz , se Deus me desse uma chance eu voltaria trabalhar lá. Com toda certeza.
Trabalhei nesta empresa 1994 x 2008
Excelente nota 1000 ?
???